quinta-feira, 14 de novembro de 2024
Campusca: campeão da Taça Maracanã
domingo, 27 de outubro de 2024
Quiz sobre o bairro de Campo Grande
No mês de novembro comemora-se o aniversário do bairro de Campo Grande. E você, sabe tudo sobre o bairro da Zona Oeste? Que tal testar seus conhecimentos? clique no link abaixo e responda às questões sobre a história de nossa região. E pode concorrer a prêmios! Então não perca tempo e mostre que você é um conhecedor do bairro.
quinta-feira, 24 de outubro de 2024
Usina de bondes do Monteiro
sábado, 19 de outubro de 2024
Freguesia de Campo Grande em 1850
Fonte: Silva-Santos. Kairo ET AL, 2013, 1
Acima encontra-se um mapa das Freguesias da cidade do Rio de Janeiro em 1850. As freguesias, por muito tempo, foram formas de divisões baseadas às limitações de uma Paróquia (lembrando que à época, o catolicismo era a religião oficial do Brasil) e suas adjacências. Assim, a Paróquia tinha uma base territorial e formava um distrito eclesiástico onde o povo definia seu espaço de moradia, além de prestar assistência material e espiritual.
No período acima, a Freguesia de Campo Grande se estendia da Serra de Gericinó (Mendanha) ao norte, até a serra de Bangu, estendendo-se até Jacarepaguá, indo pelo sentido oeste pela planície de Sepetiba. Por muito tempo, essa região foi chamada de Sertão Carioca, englobando alguns atuais bairros como Realengo, Bangu, Santíssimo, Cosmos, entre outros.
O começo da Freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande (nome completo) remonta ao ano de 1673, quando foi criada a capela de Nossa Senhora do Desterro, nas terras de Barcelos Domingos (ou Domingues), no atual bairro de Bangu. Décadas depois, a capela foi transferida para locais temporários, até ser construído o templo no atual ponto no centro de Campo Grande, já no século XIX.
No entanto, existem algumas divergências com relação à data de criação da Freguesia de Campo Grande. Alguns historiadores afirmam que à época não havia condições de ser criada uma Paróquia no local, e que somente em 12 de janeiro de 1757 é que foi concedido o alvará, que é o título de criação de uma Freguesia.
Antes de prosperar, a Freguesia de Campo Grande teve sua ocupação influenciada pela antiga fazenda dos Jesuítas, em Santa Cruz. Nesta fazenda havia o cultivo da cana-de-açúcar e a criação de gado bovino. Já com seu próprio desenvolvimento canavieiro, a localidade de Campo Grande, principalmente entre a segunda metade do século XVII e princípio do século XVIII, apresentava 14 engenhos de açúcar.
Fontes consultadas: https://odia.ig.com.br
Agenda Campo Grande 2030. Organização Edivan de O. Fulgencio, Ingrid Nascimento, Thiago Mathias. Rio de Janeiro: associação Casa Fluminense, 2024.
A evolução econômica e populacional de Campo Grande - Souza, Carlos Eduardo. Rio de Janeiro: Edital, 2015.
segunda-feira, 23 de setembro de 2024
Um raio X atual do bairro de Campo Grande
O bairro de Campo Grande, conhecido por sua história envolvendo a época dos laranjais, dos cafezais, dos bondes e trens, da Igreja de Nossa Senhora do Desterro, do comércio e muito mais, surgiu como uma Freguesia, fez parte do chamado Sertão Carioca, Zona Rural, tornou-se propriamente bairro, e hoje "comanda" a Região Administrativa de Campo Grande, com os bairros de Vasconcelos, Santíssimo, Cosmos e Inhoaíba.
A partir da segunda metade do século XX, a região começou a passar de uma realidade de predomínio rural para uma cada vez mais urbana, principalmente com a chegada e consolidação do comércio e das indústrias, e mais tarde dos empreendimentos. Hoje, o bairro apresenta-se como um Centro de periferia, distante cerca de 50 Km do centro da cidade do Rio de Janeiro, sendo o bairro mais populoso do Rio de Janeiro, e também (segundo algumas pesquisas) do Brasil.
Abaixo, os bairros mais populosos do Brasil, segundo Censo 2022
BAIRRO POPULAÇÃO
Campo Grande - Rio de Janeiro (RJ) 367.160
Santa Cruz - Rio de Janeiro (RJ) 238.932
Cocaia - São Paulo (SP) 218.789
Bangu - Rio de Janeiro (RJ) 216.942
Jacarepaguá - Rio de Janeiro (RJ) 214.674
Cidade Ariston (COHAB) - Carapicuíba (SP) 207.208
Copacabana - Rio de Janeiro (RJ) 206.791
Cidade Tiradentes - São Paulo (SP) 200.860
Barra da Tijuca - Rio de janeiro (RJ) 199.426
Tijuca - Rio de Janeiro (RJ) 180.038
A seguir, alguns outros relevantes dados atuais do bairro de Campo Grande:
° FAIXA ETÁRIA: A faixa etária predominante é entre 35 a 49 anos, representando cerca de 26% da população campograndense;
º GÊNERO: As mulheres representam a maioria, com um total de 197.902 habitantes, cerca de quase 54% da população;
º FAIXA DE RENDA DOMICILIAR: A faixa domiciliar mensal mais presente fica entre R$4.458 a R$8.255, representando 22,3% da renda mensal de Campo Grande;
º NÍVEL DE INSTRUÇÃO: Representando 38,11%, está a maior parte dos habitantes do bairro, sem o ensino fundamental completo. Em segundo lugar, com 34,64%, está a população com ensino médio completo e superior incompleto;
º Domicílios: Com um percentual de 84,69%, a maior parte da população vive em casas, com 26,03% da população morando em domicílios com 3 moradores.
Na questão ambiental, a Região Administrativa de Campo Grande apresenta 7 grandes unidades de Conservação: Parque Estadual do Mendanha; Área de Proteção Ambiental (APA) Gericinó-Mendanha; Parque Estadual da Perda Branca; Área de Proteção Ambiental da Perda Branca; Parque Natural Municipal do Mendanha; Área de Proteção Ambiental da Serra de Inhoaíba, Cantagalo e Santa Eugênia; e Área Relevante Interesse Ecológico (ARIE) Floresta da Posse.
Devido à reestruturação territorial, com o aumento populacional, Campo Grande apresenta uma configuração com uma área central (o centro do bairro, com o calçadão e áreas próximas), cercado de periferias e zonas centrais, incluindo os já citados bairros componentes da Região Administrativa de Campo Grande, sub-bairros e periferias.
abaixo, um mapa do bairro de renda média por setores censitários. Campo Grande, Rio de Janeiro, RJ - 2022
Na imagem, a cor verde, em alguns pontos do bairro, representando a população de maior renda, rodeada pela cor vermelha, de menor renda, nas chamadas "periferias" do bairro.
Fontes consultadas: Geofusion.com.br/blog/bairros-mais-populosos-do-brasil/acesso em 23.set.2024
Agenda Campo Grande 2030. Organização: Edivan de O. Fulgencio, Ingrid Nascimento, Thiago Mathias. Rio de Janeiro: Associação Casa Fluminense, 2024.
quarta-feira, 18 de setembro de 2024
Samba no antigo Sertão Carioca
terça-feira, 10 de setembro de 2024
O posto de saúde Belizário Penna
Localizado no sub bairro São Claudio, no bairro de Campo Grande, situa-se o Centro Municipal de Saúde Belizário Penna, mais conhecido como Posto de Saúde. Inaugurado em 19 de setembro de 1969 - pelo então governador do estado da Guanabara, Francisco Negrão de Lima, com o secretário do estado de saúde Dr. Hildebrando Monteiro Marinho - o hoje Centro de saúde começou como um posto sanitário, e não possuía nome, com os médicos cuidando apenas de doenças transmissíveis.
Mais tarde, o governo transformou o local em Posto de Saúde, incluindo novos atendimentos, com clínica médica e pediatria. Segundo fontes, o primeiro médico a atender no local foi Murilo Niemayer.
Nesse período, os centros municipais eram uma referência para a saúde pública local, significando para muitos (principalmente para as populações mais carentes e afastadas dos centros) um refúgio para as condições mínimas de saúde.
O Posto de saúde recebe o nome do médico sanitarista Belizário Penna, figura muito relevante na história da saúde pública do Brasil.
Atualmente, a unidade é uma referência epidemiológica, tendo como característica principal o controle, a prevenção e o acompanhamento dos casos de notificação, objetivando o controle das endemias e pandemias que possam acometer a região, atendendo cerca de mil pessoas por dia.
Fontes consultadas:
cmsbelizariopenna.blogspot
paulacmcs.blogspot.
sábado, 24 de agosto de 2024
História do bairro de Santíssimo
sábado, 17 de agosto de 2024
Jogador do Campo Grande Campeão mundial pela seleção
quarta-feira, 14 de agosto de 2024
"Causos" de minha avó
"CAUSOS" DE MINHA AVÓ
Ah, que saudade de sentar e ouvir minha saudosa avó Julia contar seus "causos "! Mesmo assustadores, aqueles contos me atraiam como um ímã, me despertando, ao mesmo tempo, medo e fascínio.
Adorava ouvir aquelas histórias que, sendo verdade ou não, me introduziam para um cenário bem real, principalmente porque a narração de minha avó materna era de um roteiro impecável.
E as histórias eram diversificadas. Tinham as tradicionais sobre Lobisomem, em suas noites de lua cheia; as de Mula sem cabeça, a famosa "mulher do padre"; o Saci-pererê, que me contavam (não só minha avó) que assoviava e perturbava os cavalos; entre outros relevantes personagens que permeavam o imaginário (ou realidade) dos "mais antigos ". Tinha até um ser que minha avó chamava de "Mão Pelada", o qual ela falava que ocasionalmente visitava nosso quintal, que só mais tarde soube que era um animal de verdade (mas nunca soube se ele realmente algum dia esteve em nossa casa).
Entre tantos "causos", lembro-me até hoje de um específico. Minha avó relatou mais ou menos assim:
"Numa certa noite, eu e um amigo vínhamos caminhando por um campo aberto, sem ninguém, com poucas casas e iluminação, voltando para casa. Entre uma conversa e outra, avistamos um homem parado perto de uma ponte onde passaríamos. Era um homem bem alto, sem movimentos, muito estranho. Pensamos em voltar, mas não havia outro caminho, e até porque era apenas um homem. Pois então, fomos ao encontro do tal ser, tentando evitar olhá-lo. Quando passamos por ele, ao darmos 'Boa noite', cometemos o erro de olharmos para ele. E... surpresa! A parte de cima dele estava coberta por uma espécie de névoa. Não dava pra ver a cabeça do homem! Corremos tanto que chegamos à casa mais rápido do que o esperado. É... meu filho, a noite tem muitos mistérios, é quando os 'bichos' ficam soltos."
Pronto! Ali era um misto de medo e satisfação por ouvir mais uma história de assombração. E pra dormir depois? Só Deus na causa (ou no "causo"). Mas quem diz que no outro dia não estaria ali de novo pra ouvir (e me assustar) com mais um conto?
E até hoje não duvido de todas essas histórias. E é essa que é a graça: o infinito imaginário, sem certeza, cem por cento de nada. A inocência da dúvida.
Como diria Zé Ramalho: "Mistérios da meia-noite que voam longe, que você nunca não sabe nunca..."
Autor: Carlos Eduardo de Souza
quarta-feira, 17 de julho de 2024
Emoji e Campo Grande
domingo, 30 de junho de 2024
Estrada do Cabuçu, década de 1950
domingo, 16 de junho de 2024
Cartaz de sócio proprietário do Campo Grande de 1965
quarta-feira, 5 de junho de 2024
Dia mundial do Meio Ambiente
No dia 05 de junho é comemorado o dia mundial do Meio Ambiente. A data foi criada pela ONU em 1972, na Conferência de Estocolmo, quando iniciou-se uma mudança no modo de tratar as questões ambientais mundiais, sendo também estabelecidos princípios para orientar a política ambiental de todos os países.
O dia é reservado para reflexões sobre a preocupação com os problemas ambientais, as mudanças climáticas já tão alarmantes, atingindo muitas regiões do planeta, inclusive o Brasil. Entre alguns dos principais problemas ambientais que encontramos atualmente estão as frequentes queimadas e os desmatamentos, o uso de combustíveis fósseis em excesso, o acúmulo de lixo, entre outros. As consequências já são visíveis, com secas e calor excessivo em algumas regiões, e catástrofes de chuvas torrenciais e alagamentos em outras.
Uma ação simples que pode amenizar o problema é plantio e conservação de árvores 🌳. Várias espécies são de simples plantio, não demandando de grandes recursos.
No bairro de Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro, principalmente entre os meses de maio a setembro, muitas espécies de ipês são avistadas pelas localidades do bairro. O nome origina-se do tupi, e significa "casca dura". Os indígenas utilizava a madeira do Ipê para a produção de arcos de caça e defesa, sendo uma árvore densa, forte e de grande durabilidade.
Os ipês são conhecidos por sua beleza e exuberância das flores. São espécies caducifólias, aquelas que perdem as folhas, as quais são substituídas por cachos de flores com cores intensas. Essas flores caem durante a semana, cobrindo o chão com sua cor. São típicas de climas mais quentes, mas com inverno seco e ameno, típico do Rio de Janeiro. Podem se apresentar nas cores rosa, roxo, branco e amarelo.
Foto: Lucas Xavier.Acima alguns exemplares de Ipê-rosa, no bairro de Campo Grande, dando cor à paisagem do local. Enquanto o Pau-Brasil é considerada a árvore nacional, o ipê pode ser a flor nacional.
terça-feira, 21 de maio de 2024
As saudosas bolas de gude
domingo, 19 de maio de 2024
Paisagens de Campo Grande - Parte II
Dando continuidade às belas paisagem do bairro de Campo Grande, seguem os seguintes atrativos:
PICO DA PEDRA BRANCA
Pico mais elevado do município do Rio de Janeiro, com 1.025 m de altitude, se estende por alguns bairros, incluindo Campo Grande. Imagem acima do Rio da Prata. Tem como atrativos, riachos, cachoeiras, trilhas, mirantes naturais e nascentes d'água. As vias de acesso e trilhas podem ser a estrada da Batalha, o Caminho do Monteiro, Caminho da Pedra Branca, entre outras. Possui uma extensão de 6 km.
PEDRA DO CARVALHO
Localiza-se no Rio da Prata, podendo ser acessado pela estrada da Batalha, Caminho do Padre, entre outros. Riachos, trilhas e mirantes naturais são seus atrativos. Na caminhada tem-se um privilegiado panorama do Maciço da Pedra Branca, com uma altura de 600 m.
TRAVESSIA SERRA DO MENDANHA - RIO GUANDU DO SAPÊ
Localizado no Mendanha, sendo acessado pela estrada do Mendanha e o Caminho da represa do Mendanha. Piscinas naturais, trilhas, cachoeiras, rios e vestígios vulcânicos são seus atrativos. Numa caminhada leve, numa determinada parte da Serra do Mendanha, pode-se observar Mata Atlântica ainda preservada, com uma altura de no máximo 300m.
Vale da Virgem Maria
Localizado no Rio da Prata, pode ser acessado pela estrada da Batalha, Caminho do Sacarrão e caminho da Virgem Maria. Suas trilhas, nascentes d'água e riachos são alguns de seus atrativos. A caminhada ocorre entre vales no interior do Maciço da Pedra Branca, podendo atingir 500m de altitude.
VALE DA CAIXA D'ÁGUA
Localiza-se no Rio da Prata, podendo ser acessado pela rua Soldado Antônio da Silveira, Caminho do Vaivém e Caminho da Caixa D'água. Na caminhada, percorre-se por vales, seguindo o curso do Rio da Prata de Cabuçu, passando por pequenas quedas d'água e piscinas naturais.
Fonte consultada e imagens: Guia turístico Rio Zona Oeste.
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sexta-feira, 17 de maio de 2024
Paisagens de Campo Grande
Abaixo, algumas paisagens do bairro de Campo Grande:
Morro do Cabuçu
segunda-feira, 13 de maio de 2024
O antigo "Largo do Jenipapo " no Tingui
Localizado no cruzamento entre a Estrada do Tingui e a estrada Santa Maria, no bairro de Campo Grande, está o Largo do Tingui, atualmente com uma rotatória.
Nesse local, segundo moradores, existia um pé de jenipapo, aproximadamente onde hoje está a rotatória, até a década de 1960, antes da chegada do asfalto. Por isso, o espaço era conhecido como "Largo do Jenipapo". Com o asfaltamento, o mesmo foi cortado para ser feito o Largo do Tingui. Ocorreu também o saneamento dos antigos valões de água potável a céu aberto, sendo postas manilhas no local.
E Campo Grande, que é conhecido por ter sido a terra dos laranjais, possuía outros pés de jenipapos em outros locais também. Um exemplo é na rua Augusto Vasconcelos, no centro do bairro, que por muito tempo exibia uma boa quantidade de espécies do fruto ao longo da rua, que era conhecida como "Rua dos Jenipapos".
E assim, o fruto que na língua Tupi-guarani significa "fruta que serve para pintar", utilizada para tingir tecidos, artefatos de cerâmica e tatuagem, além de utilizada no preparo de compotas, doces, xaropes e licor, foi um símbolo de uma época na localidade do Tingui, que por um tempo serviu de descanso, com sua grande sombra, e que hoje dá lugar ao movimentado trânsito da localidade.
Informações fornecidas por Paulo Roberto Giesteira, morador há muitos anos do Tingui.
quarta-feira, 8 de maio de 2024
O começo do futebol feminino em Campo Grande
Durante muitas décadas, os homens foram os únicos a ter o privilégio de praticar o futebol no Brasil. Proibido a partir de uma publicação de um decreto-lei, assinado pelo então presidente Getúlio Vargas, o futebol feminino não pôde ser praticado entre 1941 a 1979, sendo regulamentado em 1983. E nesse mesmo ano, houve um amistoso no Maracanã entre os times femininos de Bangu e Cruzeiro, vencido pelo time de Moça Bonita por 4x1, numa preliminar de Flamengo e Corinthians (masculino). Foi a primeira vez que o futebol feminino ganhou destaque, sendo inclusive quadro dos "Gols do Fantástico". No Rio de Janeiro, o campeonato carioca feminino começou a ser disputado justamente em 1983, ocorrendo, no decorrer dos anos, algumas interrupções, com organizadores diferentes, pouco patrocínio e falta de visibilidade, mas sempre resiliente.
E o bairro de Campo Grande também protagonizou o começo da valorização do futebol feminino. Desde a volta da prática do futebol entre as mulheres, o Campo Grande Atlético Clube incentivou a formação de equipes femininas, com participações em competições, inclusive sendo por duas vezes campeão carioca da categoria, em 2004 e 2008, além de um vice-campeonato em 1996.
Abaixo, algumas fotos de uma ex-jogadora do clube, uma das pioneiras do futebol feminino na região, Maria de Lourdes, a Lurdinha, que iniciou no clube em 1981.
A mesma conta que acompanhou toda a dificuldade de aceitação do futebol feminino, além da falta de patrocínio, entre outras adversidades. Abaixo, um trecho de uma matéria de jornal sobre o assunto, citando a jogadora.
Além do Campo Grande, Lurdinha também atuou em outros clubes do bairro, mesmo que amadores, como o River Futebol Clube, fundado no ano do fim da proibição do futebol feminino no Brasil, em 1979, que se localizava na Estrada do Mendanha.
Abaixo, uma carteirinha da atleta pelo clube.
Abaixo, uma foto de um time feminino amador da empresa Jabour. Os jogos aconteciam no antigo campo do Oiti, na Avenida Santa Cruz. Segundo Lurdinha, o time era formado basicamente por funcionárias da empresa. O time foi criado pelas próprias funcionárias, que recebiam um apoio da empresa com fornecimento de uniformes, bolas, lanches e despesas com viagens.
Abaixo, uma foto de Lurdinha na arquibancada do Ítalo Del Cima, esperando para jogar, ao lado de seu filho e do ídolo rubro-negro, Zico.
quinta-feira, 2 de maio de 2024
Maciço do Gericinó - Serra do Mendanha
quarta-feira, 1 de maio de 2024
O Banco do Brasil e o antigo cemitério de Campo Grande
quinta-feira, 25 de abril de 2024
O antigo BANERJ
segunda-feira, 22 de abril de 2024
São Jorge e o bairro de Campo Grande
Dia 23 de abril, dia de São Jorge, um dos santos mais identificados com o Rio de Janeiro, também padroeiro da Inglaterra e do clube Corinthians, festejado em países como Portugal e Espanha, e reverenciado tanto na igreja católica Romana, Ortodoxa e Anglicana, além do sincretismo religioso, no qual na Umbanda e no Candomblé se faz referência a Ogum.
É um dia marcado por festejos, igrejas lotadas, queima de fogos e feijoadas - no caso do delicioso prato, uma referência à comida que os escravos faziam e reverenciavam a Ogum, através de São Jorge - além de lembrar alegria e confraternização. A cor vermelha é marcante, lembrando o sangue, associando-o ao simbolismo na cultura cristã, remetendo ao sacrifício de Jesus Cristo, além da própria história do martírio de São Jorge, que segundo a tradição, foi um capitão da região da Capadócia (atual Turquia), o qual foi degolado pelo Império de Roma, por se negar a perseguir cristãos.
A fé ao santo também se apresenta em forma de cordões, dos mais variados tamanhos e formas. Na música "O carioca", do grupo Molejo, é citado o fato, ressaltando a forte relação do santo com a população do Rio de Janeiro: "O carioca é aquele que deita na sombra na hora do almoço; está quase sempre com ar de bom moço; que bate uma bola até com um caroço; com um São Jorge no pescoço..."
E no bairro de Campo Grande não poderia ser diferente do restante da cidade. Na região, o Santo Guerreiro é representado de algumas formas. Uma é a existência de um sub bairro denominado São Jorge, contínuo ao sub bairro Aurora, fazendo parte da região da Avenida Cesário de Melo, entre os bairros de Campo Grande e Inhoaíba. O mesmo destaca-se no comércio e como área residencial. Uma outra referência é a tradicional festa de São Jorge no Rio da Prata, acompanhada por devotos, simpatizantes, curiosos e religiosos, com a imagem do santo sendo conduzida por cavaleiros, numa grande multidão que reúne pessoas de várias partes da Zona Oeste, percorrendo locais próximos como a Estrada do Viegas, Estrada do Lameirão Pequeno e Estrada do Cabuçu. E por fim, a existência da Comunidade Católica São Jorge, da Paróquia São João Evangelista, no Rio da Prata; e a capela de São Jorge, na rua Caminho do Padre, no loteamento Monte Sinai, pertencente à Paróquia Nossa Senhora das Graças.
E assim segue a tradição de São Jorge, com sua cor forte, representando superação, guarda e força para as batalhas do dia a dia e que, segundo a lenda, por ser guerreiro, mata o demônio (dragão) e, da Lua, protege a humanidade dos perigos e maldades.
"Lua de São Jorge, lua deslumbrante... lua de São Jorge cheia, branca, inteira..."🎶🎶🎶
quinta-feira, 11 de abril de 2024
O posto das Capoeiras