terça-feira, 21 de maio de 2024
As saudosas bolas de gude
domingo, 19 de maio de 2024
Paisagens de Campo Grande - Parte II
Dando continuidade às belas paisagem do bairro de Campo Grande, seguem os seguintes atrativos:
PICO DA PEDRA BRANCA
Pico mais elevado do município do Rio de Janeiro, com 1.025 m de altitude, se estende por alguns bairros, incluindo Campo Grande. Imagem acima do Rio da Prata. Tem como atrativos, riachos, cachoeiras, trilhas, mirantes naturais e nascentes d'água. As vias de acesso e trilhas podem ser a estrada da Batalha, o Caminho do Monteiro, Caminho da Pedra Branca, entre outras. Possui uma extensão de 6 km.
PEDRA DO CARVALHO
Localiza-se no Rio da Prata, podendo ser acessado pela estrada da Batalha, Caminho do Padre, entre outros. Riachos, trilhas e mirantes naturais são seus atrativos. Na caminhada tem-se um privilegiado panorama do Maciço da Pedra Branca, com uma altura de 600 m.
TRAVESSIA SERRA DO MENDANHA - RIO GUANDU DO SAPÊ
Localizado no Mendanha, sendo acessado pela estrada do Mendanha e o Caminho da represa do Mendanha. Piscinas naturais, trilhas, cachoeiras, rios e vestígios vulcânicos são seus atrativos. Numa caminhada leve, numa determinada parte da Serra do Mendanha, pode-se observar Mata Atlântica ainda preservada, com uma altura de no máximo 300m.
Vale da Virgem Maria
Localizado no Rio da Prata, pode ser acessado pela estrada da Batalha, Caminho do Sacarrão e caminho da Virgem Maria. Suas trilhas, nascentes d'água e riachos são alguns de seus atrativos. A caminhada ocorre entre vales no interior do Maciço da Pedra Branca, podendo atingir 500m de altitude.
VALE DA CAIXA D'ÁGUA
Localiza-se no Rio da Prata, podendo ser acessado pela rua Soldado Antônio da Silveira, Caminho do Vaivém e Caminho da Caixa D'água. Na caminhada, percorre-se por vales, seguindo o curso do Rio da Prata de Cabuçu, passando por pequenas quedas d'água e piscinas naturais.
Fonte consultada e imagens: Guia turístico Rio Zona Oeste.
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sexta-feira, 17 de maio de 2024
Paisagens de Campo Grande
Abaixo, algumas paisagens do bairro de Campo Grande:
Morro do Cabuçu
segunda-feira, 13 de maio de 2024
O antigo "Largo do Jenipapo " no Tingui
Localizado no cruzamento entre a Estrada do Tingui e a estrada Santa Maria, no bairro de Campo Grande, está o Largo do Tingui, atualmente com uma rotatória.
Nesse local, segundo moradores, existia um pé de jenipapo, aproximadamente onde hoje está a rotatória, até a década de 1960, antes da chegada do asfalto. Por isso, o espaço era conhecido como "Largo do Jenipapo". Com o asfaltamento, o mesmo foi cortado para ser feito o Largo do Tingui. Ocorreu também o saneamento dos antigos valões de água potável a céu aberto, sendo postas manilhas no local.
E Campo Grande, que é conhecido por ter sido a terra dos laranjais, possuía outros pés de jenipapos em outros locais também. Um exemplo é na rua Augusto Vasconcelos, no centro do bairro, que por muito tempo exibia uma boa quantidade de espécies do fruto ao longo da rua, que era conhecida como "Rua dos Jenipapos".
E assim, o fruto que na língua Tupi-guarani significa "fruta que serve para pintar", utilizada para tingir tecidos, artefatos de cerâmica e tatuagem, além de utilizada no preparo de compotas, doces, xaropes e licor, foi um símbolo de uma época na localidade do Tingui, que por um tempo serviu de descanso, com sua grande sombra, e que hoje dá lugar ao movimentado trânsito da localidade.
Informações fornecidas por Paulo Roberto Giesteira, morador há muitos anos do Tingui.
quarta-feira, 8 de maio de 2024
O começo do futebol feminino em Campo Grande
Durante muitas décadas, os homens foram os únicos a ter o privilégio de praticar o futebol no Brasil. Proibido a partir de uma publicação de um decreto-lei, assinado pelo então presidente Getúlio Vargas, o futebol feminino não pôde ser praticado entre 1941 a 1979, sendo regulamentado em 1983. E nesse mesmo ano, houve um amistoso no Maracanã entre os times femininos de Bangu e Cruzeiro, vencido pelo time de Moça Bonita por 4x1, numa preliminar de Flamengo e Corinthians (masculino). Foi a primeira vez que o futebol feminino ganhou destaque, sendo inclusive quadro dos "Gols do Fantástico". No Rio de Janeiro, o campeonato carioca feminino começou a ser disputado justamente em 1983, ocorrendo, no decorrer dos anos, algumas interrupções, com organizadores diferentes, pouco patrocínio e falta de visibilidade, mas sempre resiliente.
E o bairro de Campo Grande também protagonizou o começo da valorização do futebol feminino. Desde a volta da prática do futebol entre as mulheres, o Campo Grande Atlético Clube incentivou a formação de equipes femininas, com participações em competições, inclusive sendo por duas vezes campeão carioca da categoria, em 2004 e 2008, além de um vice-campeonato em 1996.
Abaixo, algumas fotos de uma ex-jogadora do clube, uma das pioneiras do futebol feminino na região, Maria de Lourdes, a Lurdinha, que iniciou no clube em 1981.
A mesma conta que acompanhou toda a dificuldade de aceitação do futebol feminino, além da falta de patrocínio, entre outras adversidades. Abaixo, um trecho de uma matéria de jornal sobre o assunto, citando a jogadora.
Além do Campo Grande, Lurdinha também atuou em outros clubes do bairro, mesmo que amadores, como o River Futebol Clube, fundado no ano do fim da proibição do futebol feminino no Brasil, em 1979, que se localizava na Estrada do Mendanha.
Abaixo, uma carteirinha da atleta pelo clube.
Abaixo, uma foto de um time feminino amador da empresa Jabour. Os jogos aconteciam no antigo campo do Oiti, na Avenida Santa Cruz. Segundo Lurdinha, o time era formado basicamente por funcionárias da empresa. O time foi criado pelas próprias funcionárias, que recebiam um apoio da empresa com fornecimento de uniformes, bolas, lanches e despesas com viagens.
Abaixo, uma foto de Lurdinha na arquibancada do Ítalo Del Cima, esperando para jogar, ao lado de seu filho e do ídolo rubro-negro, Zico.
quinta-feira, 2 de maio de 2024
Maciço do Gericinó - Serra do Mendanha
quarta-feira, 1 de maio de 2024
O Banco do Brasil e o antigo cemitério de Campo Grande