O carnaval é uma das festas populares mais aguardadas pelo povo brasileiro, especialmente pelos cariocas. Marcado pelas fantasias e desfiles de suas tradicionais escolas de samba, além de vários blocos espalhados pela cidade, o carnaval do Rio de Janeiro é um dos mais tradicionais do Brasil.
A Zona Oeste da cidade também possui um carnaval expressivo, com suas conhecidas escolas de samba, blocos de rua, entre outros.
No bairro de Campo Grande não é diferente. A região, desde o século passado, é marcada por um movimento carnavalesco intenso, com blocos de rua, festas em determinados sub-bairros (Magali, Vila Nova, entre outros), e todo um clima típico que envolve os dias de folia na cidade maravilhosa.
Na questão Escola de Samba, o bairro já teve a Império de Campo Grande, que desfilou na década de 1970. Atualmente, o bairro possui algumas chamadas Escolas de Samba, como a Delírio da Zona Oeste e a Império da Zona Oeste. Porém, a maior representante do bairro é a Sereno de Campo Grande.
Fundada em 12 de fevereiro de 1996, a escola de samba, ou Grêmio Recreativo Escola de Samba Sereno de Campo Grande, é um dos representantes do bairro da Zona Oeste do Rio no carnaval carioca. Até um tempo atrás, a escola tinha sua sede no sub-bairro de Vila São João, mudando há alguns anos para a Avenida Cesário de Melo. A agremiação, de cores azul e branco, tendo uma coruja como símbolo, surgiu por iniciativa de frequentadores do extinto Bar e Restaurante do Pepe, na já citada Avenida Cesário de Melo. Inconformados com o fato de Campo Grande, o bairro mais populoso do Rio, não ter um representante de força no carnaval carioca, enquanto outros bairros da Zona Oeste, como Bangu, Santa Cruz e Padre Miguel possuírem, houve a iniciativa da criação de uma escola de samba no bairro, já que este já possuíra diversos blocos carnavalescos, como Filhos da Pauta, Sinfonia dos Tamancos e Xavante do Tingui.
Em 2007, a Sereno de Campo Grande desfilou pela primeira vez na Marquês de Sapucaí, sendo um dos marcos mais importantes de sua história.
Fotos. Fonte: Acervo Chop da Villa