No ano de 1932, a Congregação dos Sagrados Corações (SS.CC) chegava ao Brasil, ficando conhecida como os "Padres espanhóis ", com a missão de assumir a Freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande.
A Congregação era de origem francesa, de 1800, e acabou se expandindo para outros países da Europa, sendo dividida em províncias com o passar do tempo.
Em 1923 foi instituída a Província holandesa. Alguns missionários foram enviados para a Indonésia e partes da Oceania.
Em 1924 são enviados alguns padres à Espanha, com o intuito de estudar a língua espanhola. Pensando em fundar uma Congregação na América Latina, chegaram ao Brasil em 12 de maio de 1925, sendo holandeses.
Com a elevação de uma Província na Espanha, outros missionários são enviados para o Brasil, chegando por aqui em 28 de julho de 1932. Os padres eram Recaredo, Nicoláu, Teodósio, Miguel e Raimundo, acompanhados do Padre Casemiro, vice-provincial.
Vindos da Tijuca, começaram em Campo Grande em 1932. Em 14 de setembro de 1991, houve uma integração dos três grupos: brasileiros, holandeses e espanhóis, passando a existir a Província dos SS.CC. do Brasil.
Os chamados "Padres espanhóis " assumiram, por provisão de julho de 1932, a Freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande, com o Pe. Recaredo Ventosa sendo Vigário.
Para acolher os padres dos Sagrados Corações, em 25 de agosto de 1932, foi desmembrado da Freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande, o território para a criação da Freguesia do Coração Eucarístico de Jesus, em Santíssimo.
O "povoado de Santíssimo " começou a se formar em torno da Capela de Nossa Senhora da Conceição do Lameirão, tendo seus limites oficialmente definidos pelo decreto de 05 de janeiro de 1917.
Assim, a então Freguesia "do" Campo Grande, com uma enorme extensão desde sua origem até início do século XX, a partir de 1932 passou a ser , "só" "de" Campo Grande.
Imagem e fonte pesquisada: Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande: A história de uma Freguesia do Aecebispado do Rio de Janeiro. José Nazareth de Souza Fróes. 2006
Texto adaptado de mesma obra.