Abaixo encontra-se um vídeo raro, mostrando a época em que os bondes ainda "desfilavam" pela Zona Oeste do Rio de Janeiro. O filme, com narração em inglês, foi restaurado por Mauricio Dancinger, com produção de Vanessa Dancinger. Acervo: Luiz Damasio.
"Rio de Janeiro, uma vez capital do Brasil e centro de uma rede de linhas de bonde complexa e ricamente diversificada...o resquício dos quais tinha ficado sob o controle da Companhia de Transporte Público do Rio, de propriedade do estado...incluído notável sistema de Campo Grande.
Situado a mais ou menos 25 milhas a oeste do Rio, este tinha 3 linhas servindo uma área com uma 'espaçada' população predominantemente rural...o '361', recentemente transferido do Rio, ainda carregava seu número de frota original...
Em meados de 1964, alguns dos carros, servindo a longo tempo, com todos tendo sido adquiridos de "segunda mão", estavam a serviço da nova Companhia 'Prata e Azul'.
Os bondes abertos de Bombay datavam do final da década de 1890. A rota padrão de 10 milhas, eletrificada em 1917, foi parcialmente substituída por uma estreita linha de mulas, construída em 1894, para transportar feno, que era enviado para alimentar os animais, os quais puxavam os bondes do Rio.
Uma linha ainda mais longa para a Ilha havia seguido em 1920. A velocidade era 'irritadamente' lenta. Exemplo: o tempo de jornada para a viagem de 12 milhas e meia para a Ilha era de 2 horas, igual a pouco mais de 6 milhas por hora.
Por volta de 1964, os trilhos estavam em condições precárias. O condutor usava o registro de passagens, pondo um procedimento na maioria dos 'carros' abertos brasileiros..."
Tradução: Professora Maria