O Jornal Meia Hora, data de 10/05/2019, publicou uma pequena nota, porém de grande relevância, sobre uma figura com uma história de coragem extrema: São Damião de Molokai.
Nascido na Bélgica em 03 de janeiro de 1840, foi batizado como Josef Van Veuster. Padre missionário, foi enviado em missão ao Havaí, onde ajudou a população local e construiu uma igreja.
O arquipélago foi atacado por uma epidemia de lepra, com as pessoas contaminadas sendo enviadas para ficarem isoladas na ilha de Molokai, no mesmo arquipélago, a qual era uma verdadeira sentença de morte, num cenário que nada perdia para os filmes que retratam proliferação de vírus, ataques de zumbis e afins.
Pois foi para exatamente neste local apocalíptico, com doentes embriagados, gemidos e cães comendo cadáveres, que Damião de Molokai solicitou ser enviado. Lá, construiu uma igreja, uma enfermaria, escola e casas.
Depois de um período, acabou acontecendo a lógica: contraiu lepra, vindo a falecer em 15 de abril de 1889. A festa litúrgica é comemorada no dia 10 de Maio. No Havaí, no dia 15 de abril.
No bairro de Campo Grande não há igrejas dedicadas a São Damião de Molokai, porém, no átrio da igreja Matriz do bairro, Nossa Senhora do Desterro, há figuras dedicadas ao santo, além de mais imagens na sala devocional da Paróquia e na capela ao lado do templo.
A ligação entre o santo e a Desterro é que ele é o único Santo da congregação dos Sagrados Corações de Jesus, entidade essa que administra a Matriz de Campo Grande, desde 1932.
Damião foi beatificado em 1995 e canonizado em 2009.
Imagem que encontra-se no templo de Nossa Senhora do Desterro, próxima à entrada.
Foto: Carlos Eduardo de Souza.
Contribuição para o artigo: Deca Serejo.
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