sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Ampliação do Ítalo Del Cima

 O estádio Ítalo Del Cima, um patrimônio do Campo Grande Atlético Clube, já foi palco de jogos importantes, como o da decisão da Taça de Prata de 1982, entre Campo Grande e CSA, com o título ficando com o Campusca; também sediou um Fla-Flu, pelo carioca de 1992, quando o Maracanã se encontrava interditado; entre outros jogos, além de ter pisado em seu gramado jogadores com grande relevância no futebol brasileiro, vestindo a camisa do clube, como Dadá Maravilha, o goleiro Barbosa, Roberto Dinamite, Elói, Cláudio Adão, entre outros. 

Acima, uma manchete destacando a ampliação do estádio, sob a presidência de João Ellis Filho, após o clube ter se filiado à Federação de futebol do Rio de Janeiro. 

Inicialmente construído com capacidade para 8 mil pessoas, com a ampliação, segundo a matéria, esperava-se apresentar um estádio para 30 mil espectadores. De fato, houve a ampliação, mas a capacidade acabou ficando por volta de 18 mil pessoas.

Fontes consultadas: Periódico Revista do Esporte  - 1962. Historiador e acadêmico em Jornalismo, Paulo. Biblioteca Nacional. 

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

O saudoso Senhor Miguel, "Convertei-vos"

 

O bairro de Campo Grande é "palco" de muitas figuras ilustres, que por um motivo ou outro, se eternizam na memória da população do bairro. Temos muitos exemplos, como Melhoral, o "Jaspion", a "Mulher de verde", o "The Flash", entre outros.
Um desses era o simpático Senhor Miguel, conhecido como "Convertei-vos", pelo fato de ficar constantemente na passagem subterrânea, o popular Túnel de Campo Grande, ou no Calçadão, dizendo para os transeuntes: "Convertei-vos e credes no Evangelho", ou algo parecido, além de cantar louvores.
Infelizmente, essa figura carismática faleceu no dia 25 de dezembro de 2020, mas com certeza ainda vive na lembrança da história do bairro.
Acima, uma bela homenagem do cartunista Elder Veríssimo, ao Senhor Miguel.

sábado, 2 de dezembro de 2023

Programa sobre o bairro de Campo Grande

 

Abaixo, acessando o link, um bate-papo sobre o bairro de Campo Grande,  do canal do YouTube "Convergências ", de Saulo Silva, com o professor e escritor Carlos Eduardo de Souza. 

A conversa envolve a história do bairro mais populoso do Rio de Janeiro, citando seu surgimento, seus "ciclos econômicos", com destaque para a laranja, o desenvolvimento dos meios de transporte, como os trens e bondes, o surgimento do comércio e as perspectivas futuras. 

Tem também música, literatura e cultura em geral.

É só clicar! 

https://youtu.be/3LAdzWNEZ7Q

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Bate bate-papo sobre Campo Grande

 

Hoje, bate papo sobre o bairro de Campo Grande, no Canal do YouTube "Convergências ", de Saulo Silva.
A conversa abordará o passado Rural do bairro, os "ciclos econômicos ", os meios de transporte e a evolução da região.
A partir das 19 horas.

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Antigo Campo Grande Athletico Club

 

Acima uma imagem de um Torneio Início da Segunda divisão do Rio de Janeiro, do ano de 1923, com o antigo Campo Grande Athletico Club.
Antes de surgir o atual Campo Grande Atlético Clube (atenção na grafia) a história do Campusca remonta ao ano de 1908, ano da fundação do antigo Campo Grande Athletic Club, que disputava os campeonatos da Liga Metropolitana. Mais tarde, remanescentes desse clube criaram o Club Sportivo Campo Grande. Na década de 1930 o clube foi extinto, porém continuando o ideal da região de ter um representante no futebol.
Voltando ao ano de 1916, um time chamado Paladino (não confundir com o outro Paladino, já existente na época no centro do Rio) estreou na localidade.
Na década de 1920 houve a fusão do Campo Grande Football Club com o Paladino Football Club, dando origem ao Campo Grande Athletico Club, representando na imagem acima.

Fontes consultadas: Jornal Patropi, 1983;
Jornal O Imparcial, 18 de maio de 1924;
Revista Fon Fon, Biblioteca Nacional (imagem).

terça-feira, 24 de outubro de 2023

Recursos hídricos de Campo Grande


 O bairro de Campo Grande, Zona Oeste do Rio, além de se destacar por ser o mais populoso do Rio de Janeiro, também apresenta uma certa relevância hídrica, já que abriga rios importantes que cortam não só o bairro, mas outros da já citada Zona Oeste.

Na localidade do Rio da Prata, destacada pelos seus ares bucólicos, é comum muitos agricultores utilizarem as cabeceiras dos rios Lameirão, Caboclos, Venda Velha, entre outros (afluentes do Rio da Prata do Cabuçu), para a prática de irrigação de culturas tradicionais e orgânicas.

Em outra localidade do bairro, no morro do Barata, localiza-se o reservatório Victor Konder, inaugurado em 1928, construído com a "missão" de promover acesso da água aos bairros de Campo Grande e Santa Cruz, sob a gestão da Cedae, chegando a sub bairros como Aurora e Diana, Parque São Luiz, Jardim São Jorge e Conjunto Vespasiano.

A Sub-Bacia do rio Piraquê-Cabuçu (como mostra a imagem acima) surge no Maciço da Pedra Branca, na localidade denominada de Rio da Prata de Campo Grande e Lameirão. Inicialmente preenchido de águas limpas, servindo para abastecimento local e de áreas de lazer do Parque Estadual, no seu percurso, nas áreas mais abaixo, recebe esgotos e resíduos das indústrias da região.

Uma outra sub-bacia que corta o bairro e adjacências é a sub-bacia do Guandu-Mirim, que recebe águas do Rio da Prata do Mendanha e do Campinho. O rio da Prata nasce no Maciço do Mendanha, ainda com uma boa cobertura de Mata Atlântica, fortalecendo a procura por parte da população com o intuito de usufruir águas limpas, cachoeiras e trilhas; o Rio Campinho nasce na Serra de Inhoaíba, uma elevação que atualmente encontra-se em degradação, mas que no passado serviu como área de cultivo do café e da laranja, dois produtos que já possuíram muito destaque na região. Essa bacia é responsável em drenar uma certa área nos bairros de Campo Grande, Cosmos e Inhoaíba.


Fonte consultada e imagem: Geograficidades do Rio de Janeiro. Organizadores: Paulo Henrique Araújo Barata, Willian Nascimento de Castro e Matheus Albuquerque, Arco Editores. 2022

sábado, 23 de setembro de 2023

E se os bairros cariocas fossem países?

 

Há algum tempo, rolou um texto em grupos nas redes sociais, fazendo uma comparação de bairros cariocas com alguns países, citando características que se encaixavam entre ambos.
Abaixo, alguns bairros e seus respectivos "países " :

Catete => PORTUGAL
Na ponta da zona rica. Teve muitas glórias no passado e ainda conserva qualidade de vida e um jeito simpático e acolhedor.

Glória => PANAMÁ
É bem bacana, mas é mais famoso por ser uma região de passagem.

Laranjeiras => HOLANDA
Favorita da galera progressista e que curte umas ervas.

Botafogo => ALEMANHA
Além de ser o grande centro empresarial da região, um de seus pontos fortes são seus bares, onde se bebem rios de cerveja.

Humaitá => TURQUIA
Perdeu seus atrativos por causa de tanta confusão. Hoje é apenas um caminho de um lado para o outro do mundo.

Copacabana => ITÁLIA
Caótica, decadente, barulhenta, ninguém se entende e muito problemática, mas todo mundo continua querendo conhecer.

Leme => GRÉCIA
Copacabana em escala menor.

Ipanema => ESPANHA
Gente bonita, feliz, clima de festa, topless na praia, beijos LGBTQIA+. Tudo liberado! Sem preconceito.

Leblon => FRANÇA
Esbanja intelectualidade com suas livrarias e vangloria-se da gastronomia, porém não esconde o ar de superioridade.

Lagoa => MÔNACO
Região de milionários, o mar em destaque, beleza paradisíaca e muitos carros na rua.

Ilha do Governador => Reino Unido
Cercada de mar e cheia de divisões que só entende bem quem é de lá.

Alto da Boa Vista => Suécia
Frio, alto IDH e qualidade de vida.

Barra da Tijuca => ESTADOS UNIDOS
Dinheiro e poder. Idolatrada por novos ricos. Cafona, sem identidade, longe de tudo, carro é fundamental. Seu “Barra way of life” faz seus moradores crerem que vivem no melhor lugar do mundo. Mas o sonho de todos que moram lá é se mudar para a Zona Sul (Europa).

Recreio dos Bandeirantes => CANADÁ
É rico, porém ninguém se importa. Vive na órbita do vizinho gigante.

Curicica => PORTO RICO
Embora não aceite muito bem, já pertence à Barra da Tijuca (EUA).

Jacarepaguá => CHINA
Super populoso e cheio de indústrias. Sonha em ser rico como os EUA (Barra), mas ainda tem os dois pés no terceiro mundo.

Campo Grande => MÉXICO
Importante centro regional, é palco de guerras de poder entre tráfico de drogas e milícias. Um caos total onde todos querem tirar alguma vantagem.

Pedra de Guaratiba => AUSTRÁLIA
Longe de tudo, beleza natural, natureza selvagem, com direito a animais exóticos por todo lado.

Tijuca => RÚSSIA
Perdeu a nobreza de outrora, no entanto, ainda é uma potência. Transição entre a zona pobre e a zona rica.

Centro => JAPÃO
Mistura intensa de modernidade e tradição. Forte economia e muita gente na rua.

Vila Isabel => Tailândia
Muita cultura popular, regional, gastronomia, mas não é tão seguro.

Santa Teresa => REPÚBLICA TCHECA
Difícil acesso, bastante riqueza cultural, turismo e boêmia.

São Cristóvão => IRAQUE
Já foi terra de príncipes e princesas, hoje parece Bagdá bombardeada.

Méier => BRASIL
Querido por todos, mistura gente mais economicamente mais humilde com classe média, média alta. Sofre com a criminalidade, contudo, ostenta a alegria de ser o coração de sua região.

Cachambi => ARGENTINA
Gostaria de ser o Méier. Mas não é.

Manguinhos, Bonsucesso, Alemão => FAIXA DE GAZA, SÍRIA e AFEGANISTÃO
Dispensa explicações.

Madureira => ÍNDIA
Caótica, superlotada, gente por todo lado, vaca na rua, contudo, dona de um valor cultural inestimável.

Bangu => Egito
Muita história e muito calor.

Vila da Penha => ÁFRICA DO SUL
Orgulhosa de ser a “nobre” no meio de sua sofrida região.

Pavuna e adjacências => ÁFRICA SUBSARIANA
O resto do mundo parece não ligar muito, apesar dos valores históricos e culturais.

Fonte: Diário do Rio.


domingo, 10 de setembro de 2023

A antiga Casa de Saúde de Campo Grande

 

Atualmente, o bairro de Campo Grande possui alguns hospitais importantes, públicos e privados, como Rocha Faria, Nossa Senhora do Carmo, Unidade Oeste D'Or (antigo Joari, inaugurado em 1969), entre outros.
Acima, encontra-se um registro de nascimento, do ano de 1980, de uma importante unidade de saúde que se localizava no Calçadão de Campo Grande, onde hoje situa-se, aproximadamente, a Loja Marisa: trata-se da extinta Casa de Saúde Campo Grande. 
Um detalhe importante no registro é como o mesmo refere-se a Campo Grande: cidade de Campo Grande  - RJ. Lembrando que o bairro possui um título honorário, desde 1968, de bairro-cidade.

domingo, 3 de setembro de 2023

Barbosa e Décio Esteves no Campo Grande

 

Em sua História, o Campo Grande Atlético Clube já contou com grandes jogadores, alguns, inclusive, revelados no clube, como Dadá Maravilha, Valdir Bigode, Vágner Love, entre outros; outros que passaram pelo clube, como Roberto Dinamite, Elói, Cláudio Adão, etc.
Acima encontram-se dois grandes personagens do esporte que passaram pelo Campusca: Barbosa e Décio Esteves. 
Moacir Barbosa jogou no clube entre os anos de 1962/1963, depois de passagens por clubes como São Paulo, Santa Cruz, Vasco, entre outros, além de ser o goleiro titular da seleção brasileira no sul-americano de 1949 e na Copa do Mundo de 1950. Infelizmente, Barbosa sempre teve sua imagem vinculada ao fatídico gol do Uruguai na final da Copa de 1950, no Maracanã, carregando injustamente a culpa pela perda do título de nossa seleção. 
Décio Esteves começou como amador e disputou o antigo campeonato do Departamento Autônomo, indo para o time principal com 16 anos, fazendo sua estreia contra o Transporte Rural, no Monteiro.
Fica no Campo Grande até 1949, quando vai para o Bangu, voltando ao Galo da Zona Oeste em 1962, quando o clube estreia na primeira divisão do campeonato carioca. E em 1982 foi o técnico do Campo Grande na grande conquista da Taça de Prata do brasileiro. 
Um fato curioso do jogador é que o mesmo também chegou a praticar outro esporte: o basquete, até 1948, pelo Clube dos Aliados, também do bairro de Campo Grande. 

Fonte consultada: Vai dar Zebra, de José Rezende e Raymundo Quadros. 
Imagem: Internet (não foi possível localizar a fonte)

sábado, 15 de julho de 2023

Campo Grande: campeão do acesso do carioca 1993

 

Imagem fonte: história do futebol

Em 1993, o Campo Grande disputou a Chave B da 1° divisão do campeonato carioca (na prática, segunda divisão). No primeiro turno, os dois primeiros colocados foram classificados para o segundo turno do carioca da 1°divisão ainda de 1993, a chamada Taça Rio. O Campusca não obteve sucesso. 

Já no segundo turno, o Campo Grande terminou em primeiro lugar, praticamente empatado em todos os critérios com o Madureira, assegurando assim, o acesso para o Cariocão do ano seguinte, 1994.

Abaixo, a tabela do segundo turno conquistado pelo Campo Grande 


Fonte: Fripedia.blogspot.com


Eis a campanha do título do Galo da Zona Oeste 


Campo Grande 0x0 Mesquita  - 25/04/1993;

Campo Grande 0x0 Madureira - 01/05/1993;

Campo Grande 0x0 Entrerriense  - 08/05/1993;

Campo Grande 3x1 Goytacaz - 15/05/1993;

Campo Grande 3x1 Friburguense - 23/05/1993;

Campo Grande 2x2 Barreira - 29/05/1993;

Campo Grande 2x0 Serrano - 05/06/1993;

Campo Grande 2x1 América de Três Rios - 13/06/1993;

Campo Grande 1x0 Portuguesa  - 19/06/1993;

Campo Grande 0x0 Saquarema - 23/06/1993;

Campo Grande 0x0 Olympico (Bom Jesus de Itabapoana) - 27/06/1993.

Campo Grande: campeão 🏆 do acesso (segundo turno) do carioca 1993

Fonte da campanha: Almanaque histórico e estatístico do Campo Grande,  de Julio Bovi Diogo e Raymundo Quadros. 

segunda-feira, 19 de junho de 2023

Manchete do Campo Grande no Departamento Autônomo de futebol do Rio

 

Acima está uma reportagem destacando o Departamento Autônomo de futebol ⚽️ do Rio de Janeiro, disputado durante muitos anos por times amadores. 
A página em questão destaca o Campo Grande Atlético Clube, na edição de 1959, na qual o Campusca se sagrou campeão 🏆. 
Na parte de cima, o jogo entre Campo Grande e Oiti, terminado empatado.

Fonte: Periódico Manchete esportiva - edição 188.
Departamento Autônomo 
Historiador e acadêmico em jornalismo Paulo Jorge
Biblioteca Nacional. 
Imagem e informações retiradas do Instagram Primos Pobres RJ.

domingo, 11 de junho de 2023

A bucólica localidade do Rio da Prata

 

Ilustração: Fernando Teixeira 

O bairro de Campo Grande possui, dentro de seus domínios, localidades que, mesmo não sendo de forma oficial, são chamadas de sub-bairros. Alguns desses locais possuem características próprias, específicas, bem peculiares. 
Uma dessas localidades é o Rio da Prata. Pela estrada do Cabuçu, quando a pessoa começa a chegar no sub-bairro, já é possível avistar algumas características do local, com placas indicando, uma praça que no Natal fica muito bem decorada, entre outras.
O Rio da Prata se destaca por ainda apresentar ares bucólicos, de cidade de interior, com plantações, áreas de roça, na contramão do bairro de Campo Grande, cada vez mais repleto de investimentos em construções, condomínios, engarrafamentos, etc.
Além disso, destacam-se também a gastronomia, os roteiros de trilhas, locais especializados em ambiente de roça, sítios, cachoeiras, quilombo, pssseios a cavalo, festa de São Jorge, e também o Largo do Rio da Prata (destacado na imagem acima), com a capela de Nossa Senhora das Dores, o Coreto e a bica D'água.
E assim, esse pedaço de Campo Grande continua mantendo suas características, destacando-se com suas peculiaridades. 

Imagem e informações: Jornal O Amarelinho Notícias.

segunda-feira, 5 de junho de 2023

A viação Santa Sofia

 

Imagem: acervo: Sydney Junior.

Acima encontra-se uma imagem da Viação Santa Sofia (no detalhe, linha Campo Grande - Cosmos). A mesma foi inaugurada em dezembro de 1963, por um grupo de jovens.

Muito tradicional na Zona Oeste, a empresa chegou a ter 35 linhas e mais de 300 ônibus, atendendo boa parte da antiga Zona Rural do Rio de Janeiro.

A partir dos anos 2000, a empresa começou a passar por dificuldades, passando a ser administrada por outro grupo; depois, ficou apenas com uma linha; e mais tarde, passou por uma dissolução, entrando em decadência e aos poucos se acabando, devido à má administração.

Um fato curioso é que muitos pensam que, devido ao nome, a empresa tem uma ligação de fundação com uma figura histórica muito conhecida da Zona Oeste: o comendador Serafim Sofia. Essa ideia é rechaçada pelo próprio, que afirma em seu livro "Tricentenário de Campo Grande", de 1976: "Na continuação da estrada Rio do A, ao chegar à Rio-São Paulo, estrada antiga... doze dos rapazes se juntaram e fundaram a Viação Santa Sofia...da empresa não cheguei nunca a ser membro, porém, lembro que quando ela foi fundada, convidado eu fui pra ser seu presidente e não quis porque julguei-me incompetente..."


Fonte consultada: Viação Santa Sofia - a gigante do Sertão Carioca . Site Mobilidade fluminense.

domingo, 28 de maio de 2023

Time do Campo Grande de 1989, que conquistou o acesso Cariocão

 

Acima uma das formações do Campo Grande Atlético Clube no ano de 1989. Nesse ano, o Campusca conquistou o acesso à série A do campeonato carioca do ano seguinte, conquistando o segundo lugar na competição, com o título ficando com o América de Três Rios. 
Eis a equipe: em pé: Ademir, Sandro, Jonei, Chiquinho, Paulo e Nilton; agachados: João Maria, Cacu, Zinho, Ronaldo e Edimilson. 

Fonte consultada e imagem: Vai dar Zebra, de José Rezende e Raymundo Quadros. 

domingo, 21 de maio de 2023

A Sociedade Musical 10 de Maio de Campo Grande

 

Imagem: Jornal O Amarelinho, ano 47. Edição 666

Fundada em 1923, sendo considerado o clube mais antigo de Campo Grande, a Sociedade Musical 10 de Maio, por muito tempo, foi uma verdadeira referência cultural do bairro e da Zona Oeste. 

Tendo como uma de suas atividades iniciais uma banda de música, reunindo-se, no início, na Rua Coronel Agostinho, atual Calçadão de Campo Grande, a agremiação, em 1946, mudou-se para o endereço atual, na Avenida Cesário de Melo, n° 3461, num terreno doado pelo Senhor Francisco de Almeida Costa, sendo seu primeiro presidente. 

Durante muito tempo, com destaque para as décadas de 50, 60 e 70, o local foi palco de grandes encontros, bailes de Carnaval, shows, desfiles, sessões de filmes, exposições de arte, eventos escolares, torneios esportivos  entre outros, com a sede contendo um salão, varanda, área livre, palco, camarim e outros espaços.

Infelizmente, assim como em outras instituições de Campo Grande, com o avanço do progresso, a Sociedade Musical 10 de Maio ficou praticamente nas memórias dos moradores da região e frequentadores, que tiveram o privilégio de usufruir uma época contagiante, de momentos eternizados, mesmo com o avanço implacável do tempo.

Texto baseado em informações do Jornal O Amarelinho, ano 47. Edição 666. 08 a 31 de maio de 2023.


segunda-feira, 20 de março de 2023

Esporte Clube Oity

 

Fundado em 14 de outubro de 1938, o Esporte Clube Oity foi um tradicional clube da Zona Oeste participante do Departamento Autônomo do Rio de Janeiro. Com sua sede e praça de esportes localizadas na Avenida Santa Cruz, no bairro de Senador Vasconcelos, vizinho de Campo Grande, o Oity começou sua trajetória no futebol jogando festivais e fazendo excursões pelo estado do Rio.

Com outros clubes, o Oity foi responsável em ajudar a fundar o Departamento Autônomo, em 1949, com o Engenho de Dentro sendo o primeiro campeão da competição, no mesmo ano. O Departamento Autônomo foi o responsável pelos campeonatos dos clubes amadores da cidade do Rio, até seu encerramento em 1960, dando lugar ao Departamento de futebol amador da Capital.

Fonte: Correio da Manhã, 09 de janeiro de 1960.

Em sua trajetória, o Oity conquistou algumas taças, como:

° Campeão de amadores (1953);

º Campeão da Taça de Disciplina (1956) e (1957);

º  Campeão de Aspirantes "Série Rural" (1958);

º Campeão de Aspirantes do Departamento Autônomo (1958); entre outras.


Fonte: A Manhã no Esporte Amador. 20 de dezembro de 1946.

Depois de quase  fundir-se com o Esporte Clube Aliados, de Bangu, e com o Campo Grande Atlético Clube, o Esporte Clube Oity deixou de existir. Seu campo passou a ser utilizado para treinos e categorias de base do Campo Grande Atlético Clube, e depois deu lugar a outro tipo de atividade.

Fonte consultada: Primos Pobres RJ FC.


sábado, 18 de março de 2023

Podcast sobre a história do bairro de Campo Grande

 

No link abaixo, podcast sobre a história do bairro de Campo Grande, Live gravada em 2020 para o canal "Rio de Janeiro em sua História e Estórias", com entrevista feita por Jacob ao professor e escritor Carlos Eduardo. 

Acesse o link abaixo para acesso ao podcast



segunda-feira, 13 de março de 2023

O Colégio Nossa Senhora do Rosário de Campo Grande

 

 Imagem: Ju Ricardo Santos

 Em março de 1945, foi inaugurado um dos colégios mais tradicionais do bairro de Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro: o Colégio Nossa Senhora do Rosário. Na imagem acima, o colégio, ao fundo, localizado na Avenida Cesário de Melo, há muitas décadas. Detalhe são os automóveis, típicos da época, como o ônibus e os carros, como o tradicional Rural Willys.

O nome do colégio foi dado pela madre Rosária, a então provincial das Irmãs Servas de Maria Reparadoras, no Brasil, e por outras irmãs que deram início à obra com ela, começando com turmas até a 3ª série primária. Anos depois, iniciaram-se o jardim de infância, o ginásio, e em 1964, o antigo Segundo Grau.

 Praticamente em frente ao Rosário, por muito tempo desenvolveu-se a famosa "Festa da Curva", na Curva do Matoso (hoje esquina da Avenida Cesário de Melo com estrada do Monteiro), uma festa de rua que acontecia próxima à igreja de Santo Antônio, do outro lado da Cesário de Melo, também em frente ao colégio.

Na calçada do Colégio encontram-se as chamadas "Árvores gêmeas", coladas por um tronco, que foram alvo de discussão envolvendo a possibilidade de retirada das mesmas. E alguns metros na mesma calçada, há uma banca de jornal denominada "Banca do Rosário", provavelmente pela proximidade.

Imagem: Foursquare city Guide - por Manu M.
 

Outra imagem de bastante décadas atrás do Rosário, com alunos e ônibus típicos da época.

Testemunha das mudanças e progressos do bairro, principalmente nesse trecho da Cesário de Melo, o Colégio Nossa Senhora do Rosário continua como um símbolo da educação, atravessando gerações e cumprindo com seu papel de formação de cidadãos.

Fonte consultada: Site Colégio Nossa Senhora do Rosário.

 


terça-feira, 7 de março de 2023

Campo Grande x Bangu pelo cariocão 1984

 

Pelo campeonato carioca de 1984, Campo Grande e Bangu se enfrentaram no Ítalo Del Cima, no chamado "Clássico Rural".
O Bangu venceu o jogo por 2x1, com arbitragem de José Roberto Wright. 
Abaixo, link com os gols da partida. 

sábado, 4 de março de 2023

Von Martius em Campo Grande

 

Sitauda na Rua Jape, localidade de São Basílio, no bairro de Campo Grande, a escola municipal Von Martius homenageia o médico, botânico e naturalista alemão Carl Friedrich Philipp Von Martius.
Convidado pela então futura imperatriz do Brasil, Leopoldina, para uma missão científica, Von Martius, ao lado do também pesquisador e doutor de medicina, Johann Baptist Von Spix, chegou ao Brasil em 1817, iniciando uma viagem de 3 anos que contornaria o país, pesquisando e catalogando fauna e flora do, à época, quase independente país.
Começaram a missão pelo Rio de Janeiro, então capital do Brasil, (e devido às circunstâncias da época, capital do Reino de Portugal também), passando, inclusive, pela Zona Oeste, principalmente a região de Santa Cruz. Depois rumaram Brasil à fora, passando por São Paulo, Ouro Preto, Sertão de Minas, Salvador, Sertão nordestino e região Amazônica.
As "aventuras" da dupla científica ficaram eternizadas em uma de suas obras, "Viagem pelo Brasil", na qual são descritas as descobertas que ajudaram nas pesquisas de melhor conhecimento do território brasileiro.
 Além da questão climatobotânica, Von Martius e Von Spix também contribuíram para observações na composição étnica da população brasileira, anotando a miscigenação e os hábitos da sociedade.
E assim, o bairro de Campo Grande, através da escola, referencia uma figura muito importante da história de construção do Brasil.
 
 
Foto Escola municipal Von Martius. Fonte: Face da escola
 
 Fonte consultada e imagem coletada: Jornal da USP
 

quarta-feira, 1 de março de 2023

Campo Grande sob vista da Pedra Branca

 

Paisagem do bairro de Campo Grande vista da Pedra Branca.
O bairro fica no km 43 da Av. Brasil, abrigando o ponto culminante do Rio de Janeiro, o Maciço da Pedra Branca, com 1, 24 mil metros de altura.
Na região também encontra-se a Serra do Mendanha, com cachoeiras, trilhas e até um suposto Vulcão 🌋 inativo.

Foto: Lena Trindade
Fonte: Zona Oeste, uma história de sucesso. Lucia Rito, 2002.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Projeto de Anel Viário em Campo Grande

 

Acima encontra-se uma foto do projeto de Anel Viário no bairro de Campo Grande. A obra consiste em criação de um túnel sob o morro Luis Bom e um mergulhão na Avenida Cesário de Melo, além de melhorias em outras vias do bairro.
Alvo de discussão por parte dos moradores da região, o projeto visa melhorar o caótico trânsito do bairro mais populoso do Rio de Janeiro. 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Campo Grande e seus dois lados

 

Foto: @altodecg Campo Grande do Alto

O bairro de Campo Grande, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, se compõe, basicamente, do lado de lá e do lado de cá (não necessariamente nessa ordem), graças e/ou culpa de uma linha férrea, que separa o bairro.
O lado de cá geralmente é considerado o melhor (será?), mas durante a semana todo mundo vai pro lado de lá, porque o lado de lá tem mais comércio e serviços do que o lado de cá. O lado de lá, porém, tem uma coisa definitivamente melhor do que o lado de cá: do lado de lá se vê o lado de cá e não se vê o lado de lá (isso está nos olhos de quem vê).
Para o pessoal do lado de cá ir bater perna e comprar do lado de lá e pro pessoal do lado de lá vir trabalhar do lado de cá existe um viaduto (na verdade existem dois, mas me refiro ao mais antigo) que sai do lado de cá e vai até o lado de lá ( ou vice-versa?) passando por cima da tal culposa, (ou dolosa) linha férrea, além de passarelas e um túnel.
Do lado de cá tem shoppings (do lado de lá também); do lado de lá tem McDonald's (idem do lado de cá); Guanabara tem lá e cá; Caixa Econômica de lá pra cá... aliás, tem McDonald's até no Guanabara (de qual lado mesmo?).
Mas, como cada vez havia mais gente do lado de lá querendo trabalhar do lado de cá e mais gente do lado de cá querendo se divertir do lado de lá, as ruas e estradas foram ficando demasiadamente cheias. 
E assim, hoje, só se passa do lado de lá pro lado de cá ou do lado de cá pro lado de lá (não necessariamente nessa ordem).

Texto baseado/adaptado do texto "A fusão ", de Millôr Fernandes, do livro Que país é este?, 1978 - Círculo do Livro S.A. São Paulo. 

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

O antigo Sertão Carioca e Zona Rural

 

Os bondes do início do século XX em Campo Grande  - Foto: Arquivo geral da cidade.

No passado, a atual Zona Oeste do Rio de Janeiro foi frequentada pela Corte portuguesa, sendo uma região de cana de açúcar, fazendas de café, dos laranjais, começando a se industrializar por volta dos anos 1960.
A região já foi conhecida como Sertão Carioca e Zona Rural, até ser chamada de Zona Oeste, como é atualmente, com destaques para alguns bairros, como Campo Grande, Santa Cruz, Guaratiba, Bangu e outros.
Os padres Jesuítas deram origem a uma série de fazendas que se estendiam do Engenho Velho a Itaguaí, sendo que a Real Fazenda de Santa Cruz foi a que mais se destacou. A mata intensa, as serras e relevo em geral, além das cachoeiras tornavam o percurso até o local muito difícil e ao mesmo tempo admirável, chamando a atenção da inglesa Maria Graham, preceptora, função de cuidar da formação e educação de Maria da Glória, filha de Leopoldina e D. Pedro I. A mesma encantou-se com a paisagem, chegando a declarar, segundo fontes, que o trecho entre Senador Camará e o Rio da Prata era um dos mais bonitos que tinha visto, deixando, inclusive, um desenho, no qual deixa registrado toda sua admiração. 
A região começou a ser ocupada de forma mais urbana a partir da abertura da Estrada de Ferro D. Pedro II, em 1858. Logo depois vieram os bondes, primeiro puxados a burro, depois os elétricos. Enquanto isso, com uma grande mão de obra escrava, as fazendas produziam farinha, anil, arroz, açúcar, frutas e verduras, com parte dessa produção ajudando a abastecer a cidade.
Com o fim dos cafezais, surgiu o período áureo da laranja 🍊, que dominou o cenário de boa parte dos bairros da então Zona Rural entre as décadas de 1920 e 1940.
Até aproximadamente os 1960, a região ainda era chamada de Sertão Carioca, incomodando os comerciantes e famílias locais, devido à associação com o nordeste brasileiro, Lampião, cangaceiros, violência e outros atributos pejorativos. Assim, um grupo de moradores decidiu mudar o nome da localidade, usando a própria localização geográfica,  e patrocinando um curta metragem sobre a área, denominado de "Zona Oeste ". Sob texto de Moacyr Bastos, o filme continha depoimentos de Burle Marx, do jogador de basquete Algodão, de músicos, e de outros, sendo exibido durante três meses nos cinemas da região, criando uma espécie de sentimento de pertencimento da população com o local, a Zona Oeste. 

Imagem e fonte: Zona Oeste, uma história de sucesso. Lúcia Rito. Ano: 2002.
Texto adaptado da fonte citada acima.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Vídeo da melhor campanha do Campo Grande no cariocão

 

Abaixo, um link com um vídeo resumindo sobre a melhor campanha do Campo Grande Atlético Clube em campeonatos cariocas, em 1991, ficando com a quinta colocação. 
Nesse ano, o clube contou com jogadores badalados como Roberto Dinamite, Eloi, Cláudio Adão e PC Gusmão.
Ao final da competição, o Campusca só ficou atrás dos quatro grandes.

Fonte/Vídeo: YouTube Só poster e fotos de times de futebol.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Italo e a família Del Cima

 

O bairro de Campo Grande, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, possui um histórico, com relação à formação de sua população, de chegada de imigrantes de diversas nacionalidades, como portugueses, sírio-libaneses, judeus, italianos, entre outros grupos.
Com relação ao país de forma de bota 🇮🇹, uma família muito tradicional tem seu nome destacado na história do bairro: os Del Cima.
O Senhor Italo Del Cima nasceu na cidade italiana de Lucas, no dia 23 de novembro de 1885. Dez anos depois, veio com seus familiares para o Brasil, desembarcando em São Paulo. Chegando ao Rio de Janeiro, estabeleceu-se no bairro de Campo Grande, então Zona Rural, Sertão Carioca,  constituindo família.
A partir daí, Italo e a família Del Cima começaram a ser nomes em destaque na região, com o comércio sendo o setor de grande relevância, para o qual trouxe inovações no setor, substituindo as estruturas arcaicas, principalmente a partir de 1946. Alguns nomes do comércio despontaram, como O Gigante (ferragens, tintas, material de construção, etc), de Alfredo e Nello Del Cima; a firma Del Cima e Irmão; Eletro Som; Açougue Central, de Armando Del Cima, entre outros.
Em seu livro "Na terra do Melhoral", Odir Ramos, de forma descontraída e informativa, conta um pouco da família Del Cima, mais precisamente de Italo, que mais tarde viria a ser nome do estádio do Campo Grande Atlético Clube, construído, segundo informações, num terreno doado pela família, na Rua Artur Rios.
Segundo Odir: "O Campo Grande jogava numa redundância (o campinho ficava na rua que tem o seu nome) e a sede se comprimia num sobrado da Coronel Agostinho. Ainda não existia o Italo Del Cima, isso é, existia, mas a pessoa italiana, pai do Nello, do Italo Filho, do Armando, de umas filhas e de vários açougues... Por fim, morto e homenageado, transformou-se em estádio para 15 mil torcedores... Mas, antes de ser estádio, quando ainda era fanático torcedor do Campo Grande, Italo Del Cima deve ter presenciado a memorável batalha campal proporcionada pela sua Excelência num jogo contra o Guanabara. Vai ver foi naquele dia que o Italo decretou ser estádio no futuro..."

Fontes: Jornal Triângulo Carioca, 23/07/1950
              Na terra do Melhoral, Odir Ramos da Costa  - Editora Edital - 2° Edição ampliada, 1991.
Imagem do jornal por Igor Lima.

sábado, 28 de janeiro de 2023

Flamengo x Campo Grande pelo carioca 1995

 

Flamengo e Campo Grande se enfrentaram no estádio da Gávea pelo campeonato carioca de 1995, com Romário e companhia. 
O jogo, disputado no dia 17 de fevereiro, terminou 3x1 para o rubro-negro e o foi o último estadual da primeira divisão disputado pelo Campusca.
Abaixo, gols e melhores momentos da partida. 

Fonte: YouTube Fabinho Coelho.


quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Empate entre Campo Grande x Flamengo pelo carioca 1986

 

Em 1986, Campo Grande e Flamengo se enfrentaram no Ítalo Del Cima pelo campeonato carioca. O placar foi de 1x1, com o Flamengo abrindo o placar e o Campusca empatando na etapa final.
Um fato marcante da partida foi o tumulto que ocorreu na torcida do Flamengo, com ameaça de quebra de alambrado e policial atirando para o alto no meio dos torcedores. 
Abaixo, vídeo com os gols e melhores momentos da partida. 

Fonte: Primos pobres RJ FC