quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Memórias do Campusca

 


Boa tarde. Acima está a capa de minha mais nova obra: Memórias do Campusca, em versões física e digital, pela Deriva dos Livros Errantes. Trata-se de uma coletânea de artigos, em formato de fanzine, sobre a história do Campo Grande Atlético Clube, nosso Galo 🐓 da Zona Oeste. Abaixo está o link da obra em e-book.  Quem gostar da obra e quiser e puder colaborar com qualquer valor, fique à vontade. A contribuição ajudará nas futuras publicações  de mais versões físicas.

Desde já, agradeço. 

Chave pix:

 09119847718.

https://drive.google.com/file/d/1-8HY86PhHnqIXGMGEMut2T7KHSvlvCAz/view?usp=drivesdk


terça-feira, 11 de janeiro de 2022

O passar do tempo em Campo Grande com o Clube dos Aliados

 


Acima encontra-se uma bela arte de autoria de Benedito de Paula, exposta no Clube dos Aliados, na estrada do Mendanha, no bairro de Campo Grande. 
A mesma retrata o glorioso passado do bairro, mostrando o dia a dia da região, destacando os bondes 🚊, os transeuntes, a Igreja ⛪  matriz de Nossa Senhora do Desterro, o saudoso Bar do Peppe, a estação de trem 🚃   , e entre outras, o Clube dos Alidos, ainda em seu antigo endereço, na Rua Viúva Dantas. 
O Clube foi fundado em 1924, tendo como seu primeiro presidente Marcelino de Andrade. A fundação se deu na Rua Augusto Vasconcelos, e por muito tempo concentrou suas atividades na já citada Rua Viúva Dantas, mais tarde se "mudando" para o atual endereço.
O Clube, que já se destacou com o basquete 🏀, sendo supercampeão juvenil em 1948, se orgulha em ter em sua História a presença de Zeny de Azevedo, o "Algodão", que saiu dos Aliados e conquistou títulos nacional e mundial, além de medalhas em jogos Olímpicos e Pan-americanos.
Assim, o Clube dos Alidos reforça que fez e continua fazendo parte do passar do tempo no bairro de Campo Grande.

Arte: Benedito de Paula. 
Local: Clube dos Aliados. 

domingo, 9 de janeiro de 2022

A Congregação dos Sagrados Corações: os "padres espanhóis" de Campo Grande

 

No ano de 1932, a Congregação dos Sagrados Corações (SS.CC) chegava ao Brasil, ficando conhecida como os "Padres espanhóis ", com a missão de assumir a Freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande. 
A Congregação era de origem francesa, de 1800, e acabou se expandindo para outros países da Europa, sendo dividida em províncias com o passar do tempo.
Em 1923 foi instituída a Província holandesa. Alguns missionários foram enviados para a Indonésia e partes da Oceania.
Em 1924 são enviados alguns padres à Espanha,  com o intuito de estudar a língua espanhola. Pensando em fundar uma Congregação na América Latina, chegaram ao Brasil em 12 de maio de 1925, sendo holandeses.
Com a elevação de uma Província na Espanha, outros missionários são enviados para o Brasil, chegando por aqui em 28 de julho de 1932. Os padres eram Recaredo, Nicoláu, Teodósio, Miguel e Raimundo, acompanhados do Padre Casemiro, vice-provincial.
Vindos da Tijuca, começaram em Campo Grande em 1932. Em 14 de setembro de 1991, houve uma integração dos três grupos: brasileiros, holandeses e espanhóis, passando a existir a Província dos SS.CC. do Brasil.
Os chamados "Padres espanhóis " assumiram, por provisão de julho de 1932, a Freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande, com o Pe. Recaredo Ventosa sendo Vigário.
Para acolher os padres dos Sagrados Corações, em 25 de agosto de 1932, foi desmembrado da Freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande, o território para a criação da Freguesia do Coração Eucarístico de Jesus, em Santíssimo. 
O "povoado de Santíssimo " começou a se formar em torno da Capela de Nossa Senhora da Conceição do Lameirão, tendo seus limites oficialmente definidos pelo decreto de 05 de janeiro de 1917.
Assim, a então Freguesia "do" Campo Grande, com uma enorme extensão desde sua origem até início do século XX, a partir de 1932 passou a ser ,  "só" "de" Campo Grande.

Imagem e fonte pesquisada: Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande: A história de uma Freguesia do Aecebispado do Rio de Janeiro.  José Nazareth de Souza Fróes. 2006
Texto adaptado de mesma obra.