quarta-feira, 25 de março de 2020

Rosacruz e Campo Grande

    Alguns consideram como algo misterioso. Outros, como místico. Ou até filosófico-religioso. Com poucas respostas, mas presente em nossa sociedade, o movimento Rosacruz ou Rosacrucianismo é definido, pelo menos para estudiosos do caso, como um movimento filosófico surgido na Europa, que envolve "esoterismo e passado antigo, como o Egito Antigo", "alquimismo medieval e gnosticismo" e mencionando a Kabbalah, o hermetismo e o cristianismo.
     Em Campo Grande, na Rua Almirante Grenfell, próximo ao West Shopping, localiza-se um "templo" Rosacruz.
     

     O Jornal Patropi, de 1983, citou a "instituição" com o título de matéria "Os Rosacruzes celebram antigo ritual de ano novo". Eis a matéria:
     "A realização de uma cerimônia que teve sua origem no Antigo Egito há mais de quarenta séculos será a máxima atração de um conclave Rosacruz local nesta cidade no dia 20 de março de 1983, às 9 horas.
     De conformidade com as declarações do Mestre dos Rosacruzes, Yolanda Rangel Pereira, desde os tempos de Menfis até o período de Ptolomeu, os Antigos Egípcios iniciavam o seu Ano Novo por ocasião do equinócio vernal, ou nas suas proximidades, quando o Sol, em sua jornada, cruza o Equador celeste e entra no signo zodiacal de Áries, o qual ocorre sempre no dia 21 de março, ou em suas proximidades. Essa passagem era considerada como o início do Ano Novo, simbolizando a nova vida... Como a ordem Rosacruz  AMORC, fraternidade não religiosa, porém filosófica, sustém que a sua origem tradicional ocorreu durante o reinado de Amenhotep IV no ano 1350 A.C., a Ordem comemora esse antigo Ano Novo com uma cerimônia, a qual, embora não religiosa, contém a significação alegórica do velho rito egípcio..."
     E assim é Campo Grande, o local de tudo e de todos, sempre comportando todas as culturas e manifestações afins.

Fonte consultada: Jornal Patropi, março de 1983.
     
     

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