segunda-feira, 29 de julho de 2019

O Morro Luis Bom

   Foto: Carlos Eduardo de Souza 

 A imagem acima faz referência ao Morro Luis Bom, no bairro de Campo Grande. É possível avistar uma certa quantidade de eucaliptos, caracterizando a paisagem desse relevo.
     Segundo moradores, o acesso ao morro começa numa das ruas do sub-bairro Adriana, dando acesso à uma trilha, chamada Serrinha da Posse, indo até uma torre de alta tensão. Um outro caminho, direto para o morro, passa por "trás" de um colégio estadual, indo até às ruas de acesso da Estrada da Caroba. A Light também possui uma estrada que dá acesso às linhas de transmissão. 
     Ainda segundo moradores, o Exército brasileiro costumava fazer treinamentos na região, além do local também já ter servido para colégios promoverem caminhadas nas trilhas com alunos e professores.

Contribuição para o artigo: 
Paulo Jorge Neves.
Will Tom

terça-feira, 23 de julho de 2019

A Praça dos Estudantes

Imagem: Artista plástica e designer Cândida Ferreira. 

    Localizada em frente à Lona Cultural Elza Osborne, a Praça dos Estudantes é uma homenagem ao movimento de estudantes da Zona Oeste, a maioria do extinto colégio Belisário dos Santos, que deu origem ao Teatro Rural do Estudante, em 1952, e que mais tarde se transformaria em Teatro de Arena e consequentemente, Lona Cultural Elza Osborne.
    Na praça encontra-se um monumento, a deusa Atena, uma escultura em mármore de carrara, que pertenceu ao parque Guinle, chegando a Campo Grande em 1974. 
     A mesma, infelizmente, há tempos encontra-se degradada, inclusive sem uma de suas "mãos", levando algumas pessoas a pensarem que a falta da mão faz parte do desenho, sendo vítima de vandalismo e de  descaso das autoridades.

Contribuição para o artigo: Deka Serejo 
    

segunda-feira, 22 de julho de 2019

O Canal do Melo

 Foto: Carlos Eduardo de Souza



     O Canal do Melo, com 6.2 Km de extensão, localiza-se em Campo Grande, ligando os sub-bairros Ipatinga e R. Campinho, passando próximo ao West Shopping. Pertencente à Sub-bacia secundária do Rio Campinho, o canal apresenta, ao longo de seu percurso, um problema frequente em dias de chuva forte: o de não suportar grandes volumes d'água.
    Quando ocorrem chuvas torrenciais, as chamadas chuvas de verão, o canal não suporta o volume d'água que, na maioria das vezes, acaba transbordando e atingindo as ruas próximas. Moradores contam que mesmo depois de alguns ajustes feitos na estrutura do canal, com uma certa drenagem, o problema de transbordamento continua iminente em dia de chuva volumosa.
     Em alguns trechos específicos, percebe-se a vegetação praticamente cobrindo e obstruindo o curso natural do canal, além de objetos jogados, contribuindo assim para o problema citado. Além disso, vale ressaltar que em alguns pontos do percurso, como nos sub-bairros Campo Belo, Novo Horizonte, Iracema e mediações do Alessandra, é comum a prática de caminhadas, corridas e outros exercícios físicos por parte da população, beirando o canal. Mais um motivo para as autoridades darem atenção ao caso.

terça-feira, 2 de julho de 2019

O Beco Seridó

    


Quadro: Artista plástica e designer Cândida Ferreira 

    Localizado no centro do bairro de Campo Grande,  sendo uma ligação entre a Rua Coronel Agostinho e a Rua Augusto de Vasconcelos,  está o conhecido Beco Seridó. Na verdade, trata-se da Rua Major de Almeida Costa. Porém, o local é popularmente conhecido pela primeira descrição.
    Segundo fontes, há uma versão que explica a origem do nome. Seridó seria um morador de origem nordestina, que fazia pequenos serviços, como consertos de calças, camisas, cintos e outros acessórios que se danificavam. Quando alguém precisava do serviço, os próprios comerciantes próximos indicavam dizendo "Vai no Seridó, aquele do beco, que ele conserta".
     É bom ressaltar que Seridó é uma região localizada no Sertão nordestino,  abrangendo municípios do Rio Grande do Norte e da Paraíba. A origem da palavra possui duas vertentes: uma é do linguajar tapuia, que significa "pouca sombra", ou "pouca folhagem". Já a segunda descende dos judeus, oriundo do hebraico, sendo "sarid" e "serid", significando "sobrevivente" ou "O que escapou". Com relação aos judeus, é bom lembrar que algumas famílias judaicas se instalaram no bairro, sendo comerciantes relevantes na região. Nesse caso, teria uma possibilidade do nome do "beco" vir dos comerciantes judeus também.
     Ainda segundo fontes, o local já foi conhecido como "Beco do escorrega", devido a um valão, aliado a passagens estreitas, em dias de chuva, provocarem situações "perigosas". Já foi também rota de desvio dos devedores dos comerciantes da Rua Coronel Agostinho, que entravam no beco para não passarem em frente aos seus credores.
     E assim, o Beco Seridó, ou Beco do Seridó, é mais uma pontinha da história do extenso e memorável Campo Grande, sempre guardando suas curiosidades e relíquias.

Fonte pesquisada: Campo Grande RJ no Face.