segunda-feira, 29 de julho de 2019

O Morro Luis Bom

   Foto: Carlos Eduardo de Souza 

 A imagem acima faz referência ao Morro Luis Bom, no bairro de Campo Grande. É possível avistar uma certa quantidade de eucaliptos, caracterizando a paisagem desse relevo.
     Segundo moradores, o acesso ao morro começa numa das ruas do sub-bairro Adriana, dando acesso à uma trilha, chamada Serrinha da Posse, indo até uma torre de alta tensão. Um outro caminho, direto para o morro, passa por "trás" de um colégio estadual, indo até às ruas de acesso da Estrada da Caroba. A Light também possui uma estrada que dá acesso às linhas de transmissão. 
     Ainda segundo moradores, o Exército brasileiro costumava fazer treinamentos na região, além do local também já ter servido para colégios promoverem caminhadas nas trilhas com alunos e professores.

Contribuição para o artigo: 
Paulo Jorge Neves.
Will Tom

9 comentários:

  1. Ficou no ar um mistério. Quem teria sido o Luis Bom?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Grande amigo, a dúvida é o preço da pureza, e às vezes é inútil ter certeza. E o mistério é um dos pontos que mais me fascina na história. Grande abraço.

      Excluir
  2. Do nome, muitas histórias surgiram para a origem. Ao que contam as pessoas mais antigas, e nelas eu confio muito, Sr Luís era um preto velho que vivia num barraquinho, quase chegando ao topo do morro. Como era conhecedor de inúmeras ervas, e com elas fazia beberagens para curar várias moléstias, bem como chás e também era rezador de quebranto, e fazia tudo isso de graça, ainda ofertando mandioca que plantava, apelidaram-no de Luis Bom. Provavelmente viveu no século XIX, pois a história me foi contada por moradores dos bairros abaixo, em 1981, quando diziam que seus avós o conheceram.
    Há também histórias sobre o nome ser de um fazendeiro, bem como de um militar.
    Enfim, é necessária mais pesquisa, e todas as versões são válidas.
    Sobre o caminho que há entre o início no Bairro Adriana até a torre de Alta Tensão, é quase certo que seja o caminho de fuga de alguns escravos, quando fugiam das fazendas e corriam para o quilombo, que ficava após a Avenida Brasil, já na fronteira com Nova Iguaçu.
    Nesse caminho foram encontrados resquícios dessas fugas, como material que era utilizado para indicar o local certo a ser percorrido, principalmente no bambuzal, que até hoje existe, chamado Bambuzal de Oyá.
    Na localidade da Torre de Alta Tensão, mais ou menos, os escravos fugidos desciam pela mata do que abriga hoje o Residencial Amanda. Ali havia três fontes, onde se refrescavam. Hoje existe apenas uma. As outras duas brotam apenas em dias de muita chuva.
    Recentemente, um casal tomou a iniciativa de reflorestar a área, denominando o local de Nosso Bosque.
    Como o Bairro Amanda foi dividido em mais dois bairros, como Carina e Vitória, e o bosque fica no alto do Vitória, dizem agora que o Nosso Bosque é do Bairro Vitória. Eu digo que é do Bairro de Campo Grande. rsrsrsr....

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Meu querido amigo, Will Tom. Sempre enriquecendo meu blog com suas experiências e sabedoria. Que comentário recheado de curiosidades! Muito obrigado pela visita ao blog. Um grande abraço.

      Excluir
  3. Comentário de aprendizado para nossa história Campograndese!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa tarde, Douglas. Com certeza o comentário de meu amigo acima é simplesmente fantástico! Muitas curiosidades. Muito obrigado pela visita ao blog.

      Excluir
  4. Estudei no Charles Dickens no final dos 60 e início dos 70. Nossa educação física era ir até lá em cima pela estrada que começava ali do lado do portão de garagem. Não havia quadra. Tinha um campinho de terra que usávamos quando era possível. O aquecimento era na rua em frente ao portão do Ginásio (título da escola naquela época). Depois, partiu morro a cima.

    ResponderExcluir
  5. Matou minha curiosidade valeu obrigado.

    ResponderExcluir