Inaugurado em 1976, sendo um projeto do paisagista Roberto Burle Marx, o Calçadão de Campo Grande é considerado o grande centro econômico e de serviços do bairro. Por ali, passam um grande número de pessoas todos os dias, "cortando" a Rua Coronel Agostinho, passando pela Viúva Dantas, Augusto Vasconcelos, Beco do Seridó, entre outros acessos, atravessando o Túnel, chegando ao "outro" lado, na Rua Barcelos Domingos e seguindo seus caminhos.
O local de grande vai e vem de transeuntes, abrange um relevante número de casas comerciais, além do famoso Mercado São Braz. Lembrando que o Calçadão já possuiu um cinema, na verdade localizado na Rua Augusto Vasconcelos, considerada parte do local, e a saudosa Silbene, a qual, segundo os moradores, "vendia-se de tudo".
A imagem acima é de uma reportagem do Caderno Zona Oeste, do Extra/O Globo, de novembro de 2012, sobre o Calçadão de Campo Grande e aqueles que caracterizam o local. Um exemplo é o "Estátua humana", um homem que, além de ficar parado por um bom tempo, faz movimentos e sons robóticos e distribui pirulitos para as crianças. A reportagem afirma:
"O movimento do Calçadão de Campo Grande só para quando os artistas de rua e da cultura regional entram em cena. No grupo, está o morador de Senador Camará Ualace (com U mesmo) da Costa Feitosa, de 25 anos, que trabalha como estátua humana desde os 17.
- A minha missão é levar alegria - ensina".
A reportagem também abordava o acarajé da baiana Rosemeire Souza Correia, moradora da Praia da Brisa e o raizeiro Juarez de Jesus, à época com 85 anos, vendendo suas ervas, raízes e cascas.
Além deles, quem passa pelo Calçadão do bairro mais populoso do município do Rio de Janeiro (segundo pesquisas o mais populoso do Brasil) encontra outros "atrativos", como feira de livros, vendedores de pipoca, pamonha, suco, chipes de celular e diversos, marcando assim o espaço de maior concentração de Campo Grande e, bem provavelmente (e infelizmente), um dos maiores em termos de poluição sonora também.
Fonte consultada: Caderno Zona Oeste, 24 de novembro de 2012.
Muito boa essa postagem sobre o calçadão e seus personagens. Observo personagens de todos os tipos que muitas vezes me fascinam quando passo por lá. Ficando a imaginar quantas histórias devem ter essas pessoas para contar. Valeu meu amigo!
ResponderExcluirÉ,cada um desses "personagens" tem sua história. Assim como a gente. Um grande abraço,meu amigo.
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