terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Os calendários resistem

 
Imagem: arquivo pessoal
   
    Os calendários sempre fizeram parte de nosso cotidiano, alguns inclusive enfeitando nossas estantes, presentes em nossas carteiras ou pregados numa porta, grandes ou portáteis, muito úteis, principalmente num passado em que não existiam os smartphones com suas inúmeras funções.
    Sempre foi uma tradição: final de ano você ia a algum mercadinho, venda, padaria, banca de jornal, sapateiro, cabelereiro ou outros serviços e ganhava um calendário para se guiar no próximo ano. E é claro que quem fornecia o calendário tinha a certeza do nome da empresa ou do negócio ficar estampado durante um ano nas casas das pessoas. Afinal, a propaganda é a alma (ou arma) do negócio.
    Acima, um exemplo desse que já teve uma grande utilidade pública, um calendário de 1985, de um serviço na localidade do Tingui, em Campo Grande. 
    É claro que eles ainda existem, resistindo ao tempo e à avassaladora tecnologia, sem o  glamour de outrora, mas com o mesmo charme contagiante, principalmente àqueles mais saudosistas. 
    E assim, sabemos que nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia, e que não me agrada ser um calendário do ano passado, porém não há dúvida que a passagem de tempo marca uma época, uma região, uma pessoa, presente eternamente em nossas memórias.

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