quarta-feira, 8 de abril de 2020

Sapateiros: os heróis da resistência

Imagem: pocoscom.com

    Uma das profissões mais antigas ainda é encontrada em nossa sociedade do consumo e do descarte rápido das coisas. Atualmente, a profissão de sapateiro praticamente limita-se a consertar sapatos, sandálias, chinelos, botas e afins, quase não exercendo mais a fabricação artesanal, tão presente em outros tempos.
     Mesmo assim, o ofício atual de costurar, colocar etiquetas, fivelas e passar cola nos calçados ainda é bem procurado, mesmo que alguns apontem como uma profissão que caminha para a extinção. 
     Geralmente sendo transmitida de geração para geração, no passado, os sapateiros, além de consertar sapatos, também os faziam. Hoje, poucas pessoas ainda procuram o artesão para a fabricação. 
     Descrito e visto como aquele que manuseia artesanalmente sapatos, sandálias, chuteiras, chinelos e outros, o sapateiro tem a "missão" de garantir o bem-estar dos pés de seus clientes, consertando, limpando, dando arranjo e tratamento adequado.
     No bairro de Campo Grande encontram-se alguns espalhados pela região, no Tingui, outro no sub bairro Santa Rosa (este em frente a uma praça conhecida como Praça do Sapateiro), e em outros locais, mantendo a tradição.
     Abaixo, um anúncio de um sapateiro na localidade do Tingui, em Campo Grande, datando de dezembro de 1987, como mostrava o Jornal O Tal:


    Mantendo a tradição, abaixo encontra-se um sapateiro na mesma localidade, próximo ao cruzamento da estrada do Tingui com a Estrada Santa Maria.


Imagem: Internet.

    Hoje é comum a alguns sapateiros, além dos convencionais consertos, também repararem bolas, cadeira de praia, entre outros. Atravessando séculos, o sapateiro gosta e é convicto da escolha de uma profissão tão tradicional que segue "colocando as mãos onde os outros colocam os pés", mas nunca "trocando os pés pelas mãos".


  





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