Localizada na Rua Amaral Costa, no centro do bairro de Campo Grande, em frente à Matriz Nossa Senhora do Desterro, está uma agência do Banco do Brasil. A mesma chama a atenção por possuir uma bela estrutura de paisagismo e arquitetura, com jardins e traços bem produzidos.
Mas há um outro fato que desperta a curiosidade do local. Onde hoje fica a agência bancária, já existiu um cemitério. Inclusive, segundo informações, antes da construção do banco, existiu no local, um prédio, depois da remoção do cemitério, o qual as pessoas o chamavam de "Caveirinha", devido ao fato dos trabalhadores ou/e pessoas que o frequentavam ouvir e ver "coisas estranhas ", relacionando que ali existira um cemitério, além de encontrarem ossadas.
O cemitério ocupava uma parte do que é hoje o Banco do Brasil, se estendendo por alguns metros nas áreas ao redor.
O mesmo foi removido e realocado para a Avenida Cesário de Melo, onde se encontra até hoje.
Informações: Will Tom.
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ResponderExcluirNão sabemos exatamente a extensão do cemitério. Dizem que o muro de pedras que há (havia) no estacionamento da Casa Cruz demarcava o limite de um dos lados do cemitério.
ResponderExcluirNa época do 'Caveirinha', o professor Amauri, que foi diretor do Ginásio Estadual São João de Brito (Escola Venezuela), em 1975, afirmou-nos que havia ossadas até mesmo no espaço onde foram construídas as Lojas Americanas.
Se isso é verdade, justifica o muro de pedras da Casa Cruz. Talvez, boa parte do quarteirão fosse um cemitério, nos primórdios da Igreja Nossa Senhora do Desterro.
No passado, era comum a construção de cemitérios na frente, ao lado ou mesmo atrás das igrejas católicas, assim como vemos ainda em Saquarema.
O chato é que documentos se perdem e não havia muito interesse em manter a História viva como hoje.
Tomara que tenhamos mais informações sobre esses mistérios do cemitério de Campo Grande e também sobre a autoria dos belos jardins do Banco do Brasil.
Boa Noite, meu amigo. Mais uma vez, muito obrigado por contribuir com suas memórias e enriquecer o blog com seus comentários. E tomara mesmo que consigamos saber de mais detalhes sobre essa relevante história de Campo Grande. Um grande abraço e obrigado por mais essa visita ao blog.
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