Assim como todos os bairros, Campo Grande foi se delineando, traçado por caminhos e estradas. No caso de Campo Grande, esses caminhos só foram reconhecidos pelo município a partir de 30 de outubro de 1917.
Um exemplo de um pouco da história dos caminhos do bairro de Campo Grande é citado por Fróes e Gelabert: "Da então estrada das Capoeiras, um pouco além da Estrada da Caroba, no lado esquerdo, começava a Estrada Rio do A, que tinha um traçado muito peculiar. Daquele ponto inicial ela se dirigia rumo à Rua Campo Grande próxima da qual tinha início a Estrada do Campinho, e cruzando a Rua Campo Grande e a Estrada de Ferro, se dirigia até o Largo da Matriz, mais tarde, Praça D. João Esberard. O trecho entre a Estrada de Ferro e o Largo da Matriz, só deixou de ser Estrada Rio do A em 24 de julho de 1928, quando passou a ser chamado Rua Amaral Costa ".
Rua Amaral Costa, com a Igreja Matriz Nossa Senhora do Desterro. Nessa época ainda não havia a Escola Venezuela. Fonte: Jornal Patropi, n° 711, 1989.
Segundo a descrição acima, a atual Rua Amaral Costa, onde fica a Matriz de Nossa Senhora do Desterro, já fez parte da Estrada Rio do A. Isso fica mais claro ao observar o mapa abaixo, o qual aponta o encontro da Rio do A com a Estrada do Campinho, e, atravessando a linha férrea, uma espécie de continuação, o que hoje é a Rua Amaral Costa, de cor vermelha.
Fonte consultada e imagens:
Prezado Carlos Eduardo de Souza. Parabéns por mais esse excelente registro histórico do bairro de Campo Grande! Grande abraço!
ResponderExcluirOh, meu amigo. Muito obrigado por suas palavras e por estar sempre visitando meu blog. Gratidão infinita.
ExcluirSHOWW!! 1917 foi o ano que meus avós construíram sua residência, ainda existente, comprovado pela fachada com este número logo acima da entrada principal. Adorei saber...
ResponderExcluirMuito obrigado. Visite sempre o blog.
ExcluirBoa tarde meus avós eram dono de boa parte na estrada das capoeiras, hoje se encontra no local o supermercado Carrefour, apartamentos lojas de carro etc
ResponderExcluirSinto falta daquela época boa,onde não precisava comprar frutas.
Rozendo tinha muitas terras.
Boa tarde. Que bacana! Os tempos mudaram com o tal progresso. Muito obrigado pela visita ao blog.
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