Imagem: Programa Fantástico, 1997.
Entre as décadas de 1980 e 1990, era comum avistar nas linhas férreas, cruzando a cidade do Rio de Janeiro, da Central ao Subúrbio, adolescentes e adultos, de forma bem irresponsável, se aventurarem numa prática que ficou conhecida como "surfe ferroviário".
Os chamados "surfistas ferroviários", alegando a superlotação dos trens (porém, a ousadia e o prazer eram apontados como principal motivo) subiam nas "minhocas de metal", ou nos "Cara de lata", como os "surfistas de trilho" chamavam o trem, e assim começavam uma viagem que, em muitas ocasiões, acabava em tragédia, ou, no "Zé Maria", a morte, para eles. Os mesmos se arriscavam desviando de cabos elétricos, viadutos, sinais de tráfego, árvores, passarelas, entre outros obstáculos comuns para esses praticantes.
O apelido veio justamente das manobras e movimentos dos surfistas ferroviários, muito parecidos com a dos verdadeiros surfistas das praias da Zona Sul carioca.
Atualmente, é cena rara ver alguém ainda praticando essa atividade ousada, perigosa e mortal, que marcou as décadas citadas.
Fonte consultada: Diário do Rio.
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