quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

O fim das videolocadoras

   Ah, saudades daquela época de esperar o filme sair de cartaz do cinema e pintar nas prateleiras das videolocadoras! Com certeza, a geração digital nunca vai saber como era a expectativa de conseguir alugar aquele filme que você tanto esperou para poder assistir no conforto de sua casa. E ainda torcer pra que ninguém tivesse alugado o filme antes de você, caso o estabelecimento tivesse apenas um exemplar. Como não lembrar do assediado "Titanic"!
    E no início, não era nem o "moderno" DVD a ser disputado, mas as saudosas fitas de vídeo cassete, ou VHS (Vídeo Home System). E o grande desafio era depois de assistir ao filme, rebobinar a fita até o começo. Caso contrário, uma multa, dependendo do dono, esperaria por você ao entregá-la na loja. 
    E era aquela festa! Final de semana alugávamos uma certa quantidade de vídeos e nos deliciávamos assistindo as novidades da sétima arte. Mas segunda-feira tinha que entregar. E todas rebobinadas. 
    Com o tempo as videolocadoras passaram pela transição do VHS para o DVD; a locação de CDs musicais; a mudança para o Blu-Ray, a pirataria, os downloads ilegais e a Netflix. 
    Com o advento da internet e com as facilidades de acesso a filmes (de forma legal e ilegal), atualmente poucas conseguem ficar de pé. E as que continuam mudam seu perfil. Se antes os clientes iam atrás de novidades, hoje procuram raridades. Outras incluem outros serviços para manterem-se no negócio. Um exemplo é a digitalização de VHS. Parece que uma das poucas referências dessa época que ainda insiste em permanecer são as "Videocassetadas", do Domingão do Faustão. 
    No sub bairro Vila Nova, em Campo Grande, por muito tempo a população local procurou aluguel de filmes na SAC VIDEO, uma das videolocadoras do bairro. A procura era grande, principalmente nos fins de semana. Era só se tornar sócio e preparar a pipoca.
    
Imagem. Fonte: Internet 

    Mas, como já citado, a evolução tecnológica acelerou o fechamento da mesma, ficando apenas um resquício do nome ainda presente no local, porém já desgastado com o tempo e pelos agentes externos da natureza, retratando o triste fim de uma era do auge das videolocadoras, que estão ficando cada vez mais só em nossas memórias.
                                THE END

 Foto: Carlos Eduardo de Souza 
    

Um comentário:

  1. Realmente foi o triste fim de uma era de ouro. Mas fazer o que né? O progresso chegou. Parabéns pela postagem!

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