quarta-feira, 13 de junho de 2018

Jubileu de ouro do bairro-cidade de Campo Grande



Foto: Carlos Eduardo de Souza



  • Campo Grande, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, destaca-se pela sua grande extensão, por sua influência na região e por ser o mais populoso do município. Porém, no mês de junho de 2018, o bairro completa um jubileu de ouro de um fato muito importante e curioso: o título de bairro-cidade. Segundo a Lei n° 1627, de 14 de junho de 1968, sendo um projeto do deputado Frederico Trotta, sob a gestão do então governador da Guanabara, Negrão de Lima, dizia-se no Art. 1° - “É reconhecida como “Cidade” a localidade de Campo Grande, passando a denominar-se Cidade de Campo Grande”.   Assim, há 50 anos, o bairro de Campo Grande, ou a localidade, era reconhecido como “Cidade honorária”.
  •  Devido a isso e a outros fatos, surgiram alguns movimentos em prol da emancipação, com, a princípio, o propósito de combater os problemas e realizar uma melhor administração. Mas, mesmo possuindo um título de bairro-cidade, ou de cidade honorária, Campo Grande continua sendo oficialmente um bairro, com uma estrutura de uma cidade, é verdade, influenciando bairros próximos e atraindo população desses e até de municípios, principalmente por ser, entre outros atributos, um polo comercial da região.
  • Afinal, Campo Grande pode ser considerado um sub centro regional, com um suporte que supera muitas cidades, já que não é qualquer bairro que possui três shoppings e uma população de aproximadamente 350 mil habitantes. É realmente um bairro-cidade.







4 comentários:

  1. Boa tarde! Sou morador de Muriqui, 4º Distrito de Mangaratiba, e muitas pessoas aqui costumam ir a Campo Grande para atendimento de suas necessidades. Seria junto com Santa Cruz o pedaço do Rio mais perto de nós, com uma estrutura ainda maior que a de Itaguaí.

    Sobre a ideia de emancipação do lugar, encontro fundamentos mais sólidos do que ocorre atualmente com várias cidades. Embora esse autonomismo tenha se reduzido nos últimos anos devido às críticas sobre os custos para um Município manter-se, não pode ser um assunto sepultado porque há situações em que a "independência" realmente se justifica.

    No caso da cidade do Rio de Janeiro, a sua enorme extensão e interesses dificulta muito o desenvolvimento da Zona Oeste. Por exemplo, não se vê tantos investimentos em infraestrutura, turismo, segurança, urbanismo, lazer, transportes, educação e saúde no seu bairro e demais localidades próximas tipo Bangu, Santa Cruz, Sepetiba ou Guaratiba. E acredito que a integração com outros município seria maior com a emancipação já que Itaguaí, Seropédica, Nova Iguaçu e Mangaratiba não estariam tão distantes.

    Boa semana e parabéns pelo blogue.

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  2. Boa noite, Rodrigo. Primeiramente, agradeço pela visita ao blog. Visite sempre. Em segundo lugar, eu amo Muriqui. Sempre que posso, passo uns dias aí nas férias ou em algum feriado. Gostaria de um dia escrever sobre a história da localidade. Sobre a possível emancipação de Campo Grande, é um bom tema pra discussão. Seu argumento do fato de Campo Grande ficar próximo a outros municípios, aliado à sua boa estrutura é bem interessante. Porém, existem outros fatores. Mas muito bacana sua colocação. Podemos bater um papo. Se quiser, deixe algum contato. Um abraço.

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    1. Boa noite, Carlos.

      Posso dizer que passei a conhecer melhor Campo Grande depois que vim morar em Muriqui no ano de 2012 sendo que nas vezes em que residi no Rio praticamente não andava aí.

      Agradecendo as boas vindas, deixo meu e-mail ( rodrigoluz@yahoo.com ) e convido-o para visitar meus blogues. Um que é pessoal e outro que escrevo sobre assuntos voltados para Mangaratiba:

      http://doutorrodrigoluz.blogspot.com

      http://melhorarmangaratiba.blogspot.com

      Um abraço

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