sexta-feira, 17 de maio de 2024

Paisagens de Campo Grande

 Abaixo, algumas paisagens do bairro de Campo Grande:


Morro do Cabuçu

Acessado pela estrada dos Caboclos e/ou trilha de acesso ao morro, tem como atrativos naturais as trilhas e mirantes. Possui uma altitude de aproximadamente 568 m, proporcionando um visual de parte da Zona Oeste, numa extensão de 4,5 km.

Morro dos Caboclos

Localizado no Rio da Prata, tem como atrativos os riachos, nascentes d'água, mirantes naturais e trilhas. Na caminhada é possível ter um visual amplo da Baixada de Sepetiba, da restinga da Marambaia e da Serra do Mar. Possui uma altitude de aproximadamente 688m, com uma extensão de 5 km.

Travessia Morro do Lameirão 


Localizado entre o Lameirão Pequeno e Vasconcelos,  podendo ser acessado pela estrada do Lameirão Pequeno ou/e Caminho do Morro do Lameirão, possui riachos, trilhas e mirantes naturais. Tem uma altura de aproximadamente 487m, numa extensão de 1,5 km.

Informações e imagens: Guia turístico Rio Zona Oeste. 


segunda-feira, 13 de maio de 2024

O antigo "Largo do Jenipapo " no Tingui

 Localizado no cruzamento entre a Estrada do Tingui e a estrada Santa Maria, no bairro de Campo Grande, está o Largo do Tingui, atualmente com uma rotatória. 

Nesse local, segundo moradores, existia um pé de jenipapo, aproximadamente onde hoje está a rotatória, até a década de 1960, antes da chegada do asfalto. Por isso, o espaço era conhecido como "Largo do Jenipapo". Com o asfaltamento, o mesmo foi cortado para ser feito o Largo do Tingui. Ocorreu também o saneamento dos antigos valões de água potável a céu aberto, sendo postas manilhas no local.

E Campo Grande, que é conhecido por ter sido a terra dos laranjais, possuía outros pés de jenipapos  em outros locais também. Um exemplo é na rua Augusto Vasconcelos, no centro do bairro, que por muito tempo exibia uma boa quantidade de espécies do fruto ao longo da rua, que era conhecida como "Rua dos Jenipapos".

E assim, o fruto que na língua Tupi-guarani significa "fruta que serve para pintar", utilizada para tingir tecidos, artefatos de cerâmica e tatuagem, além de utilizada no preparo de compotas, doces, xaropes e licor, foi um símbolo de uma época na localidade do Tingui, que por um tempo serviu de descanso, com sua grande sombra, e que hoje dá lugar ao movimentado trânsito da localidade. 





Informações fornecidas por Paulo Roberto Giesteira, morador há muitos anos do Tingui.



quarta-feira, 8 de maio de 2024

O começo do futebol feminino em Campo Grande

 Durante muitas décadas, os homens foram os únicos a ter o privilégio de praticar o futebol no Brasil. Proibido a partir de uma publicação de um decreto-lei, assinado pelo então presidente Getúlio Vargas, o futebol feminino não pôde ser praticado entre 1941 a 1979, sendo regulamentado em 1983. E nesse mesmo ano, houve um amistoso no Maracanã entre os times femininos de Bangu e Cruzeiro, vencido pelo time de Moça Bonita por 4x1, numa preliminar de Flamengo e Corinthians (masculino). Foi a primeira vez que o futebol feminino ganhou destaque, sendo inclusive quadro dos "Gols do Fantástico". No Rio de Janeiro, o campeonato carioca feminino começou a ser disputado justamente em 1983, ocorrendo, no decorrer dos anos, algumas interrupções, com organizadores diferentes, pouco patrocínio e falta de visibilidade, mas sempre resiliente.

E o bairro de Campo Grande também protagonizou o começo da valorização do futebol feminino. Desde a volta da prática do futebol entre as mulheres, o Campo Grande Atlético Clube incentivou a formação de equipes femininas, com participações em competições, inclusive sendo por duas vezes campeão carioca da categoria, em 2004 e 2008, além de um vice-campeonato em 1996.

Abaixo, algumas fotos de uma ex-jogadora do clube, uma das pioneiras do futebol feminino na região, Maria de Lourdes, a Lurdinha, que iniciou no clube em 1981.




A mesma conta que acompanhou toda a dificuldade de aceitação do futebol feminino, além da falta de patrocínio, entre outras adversidades. Abaixo, um trecho de uma matéria de jornal sobre o assunto, citando a jogadora.

Além do Campo Grande, Lurdinha também atuou em outros clubes do bairro, mesmo que amadores, como o River Futebol Clube, fundado no ano do fim da proibição do futebol feminino no Brasil, em 1979, que se localizava na Estrada do Mendanha.

Abaixo, uma carteirinha da atleta pelo clube.


Abaixo, uma foto de um time feminino amador da empresa Jabour. Os jogos aconteciam no antigo campo do Oiti, na Avenida Santa Cruz. Segundo Lurdinha, o time era formado basicamente por funcionárias da empresa. O time foi criado pelas próprias funcionárias, que recebiam um apoio da empresa com fornecimento de uniformes, bolas, lanches e despesas com viagens.


Abaixo, uma foto de Lurdinha na arquibancada do Ítalo Del Cima, esperando para jogar, ao lado de seu filho e do ídolo rubro-negro, Zico.

E assim segue o futebol feminino no Brasil, ainda enfrentando dificuldades, apesar dos avanços, mas nunca deixando a bola cair, e sempre exaltando àquelas que abriram caminho para que hoje outras atletas possam ter vez no esporte.

Fotos e depoimentos cedidos gentilmente pela ex-jogadora Lurdinha. Gratidão infinita!



quinta-feira, 2 de maio de 2024

Maciço do Gericinó - Serra do Mendanha

 

Localizado entre os bairros de Campo Grande e Bangu, além do município de Nova Iguaçu, está o Maciço do Gericinó-Serra do Mendanha. Trata-se de uma área de treinamento militar, que conserva trechos da Mata Atlântica primária na cidade do Rio. Possui também nascentes de rios de água cristalina, a Floresta do Mendanha e restos de um suposto Vulcão 🌋. 
Segundo estudos, há 30 milhões de anos, dois vulcões estiveram em plena atividade na Serra do Mendanha/Serra de Madureira. O que restou do suposto Vulcão virou atração em Nova Iguaçu. Ele foi descoberto pelo geólogo Victor de Carvalho Klein. O outro Vulcão ficaria na Serrinha do Mendanha, em Campo Grande (Chaminé do Lamego), descoberto na década de 1930.

Fonte consultada e imagem: Rio Zona Oeste  - Guia turístico.  

quarta-feira, 1 de maio de 2024

O Banco do Brasil e o antigo cemitério de Campo Grande

 

Localizada na Rua Amaral Costa, no centro do bairro de Campo Grande, em frente à Matriz Nossa Senhora do Desterro, está uma agência do Banco do Brasil. A mesma chama a atenção por possuir uma bela estrutura de paisagismo e arquitetura, com jardins e traços bem produzidos. 



Mas há um outro fato que desperta a curiosidade do local. Onde hoje fica a agência bancária, já existiu um cemitério. Inclusive, segundo informações, antes da construção do banco, existiu no local, um prédio, depois da remoção do cemitério, o qual as pessoas o chamavam de "Caveirinha", devido ao fato dos trabalhadores ou/e pessoas que o frequentavam ouvir e ver "coisas estranhas ", relacionando que ali existira um cemitério, além de encontrarem ossadas.
O cemitério ocupava uma parte do que é hoje o Banco do Brasil, se estendendo por alguns metros nas áreas ao redor. 
O mesmo foi removido e realocado para a Avenida Cesário de Melo, onde se encontra até hoje.

Informações: Will Tom. 


quinta-feira, 25 de abril de 2024

O antigo BANERJ

 

Imagem: Elder Veríssimo 

Na Rua Augusto Vasconcelos, em Campo Grande, até o início dos anos 2000, localizava-se o BANERJ (Banco do Estado do Rio de Janeiro), onde hoje está o ITAÚ, que ocupou o mesmo prédio. 
Por muito tempo, o banco foi uma referência na paisagem do bairro de Campo Grande, com seus dois tons de verde, com o nome no meio. Durante a década de 1980, a instituição teve seu logo estampado na Fórmula 1, representado nos carros e uniformes do lendário Ayrton Senna, além de ter no Maracanã seu nome também representado.



Imagem: fotografia folha.Uol.com.br

Lembro de minha infância, quando às vezes ia com minha mãe e minha saudosa avó materna enfrentar longas filas na agência da já citada rua, nos famosos dias de pagamento. Filas essas que ficaram mais acentuadas no governo Collor e na transição para o Real.
Em 1997, o BANERJ foi leiloado na Bolsa de valores do Rio de Janeiro, com o grupo Itaú arrematando 190 agências. 
No ano de 2004 o grupo Itaú anuncia a incorporação do BANERJ, pondo fim a mais um capítulo da história do bairro.

segunda-feira, 22 de abril de 2024

São Jorge e o bairro de Campo Grande

 

Dia 23 de abril, dia de São Jorge, um dos santos mais identificados com o Rio de Janeiro, também  padroeiro da Inglaterra e do clube Corinthians, festejado em países como Portugal e Espanha, e reverenciado tanto na igreja católica Romana, Ortodoxa e Anglicana, além do sincretismo religioso, no qual na Umbanda e no Candomblé se faz referência a Ogum.

É um dia marcado por festejos, igrejas lotadas, queima de fogos e feijoadas - no caso do delicioso prato, uma referência à comida que os escravos faziam e reverenciavam a Ogum, através de São Jorge -  além de lembrar alegria e confraternização. A cor vermelha é marcante, lembrando o sangue, associando-o ao simbolismo na cultura cristã, remetendo ao sacrifício de Jesus Cristo, além da própria história do martírio de São Jorge, que segundo a tradição, foi um capitão da região da Capadócia (atual Turquia), o qual foi degolado pelo Império de Roma, por se negar a perseguir cristãos.

A fé ao santo também se apresenta em forma de cordões, dos mais variados tamanhos e formas. Na música "O carioca", do grupo Molejo, é citado o fato, ressaltando a forte relação do santo com a população do Rio de Janeiro: "O carioca é aquele que deita na sombra na hora do almoço; está quase sempre com ar de bom moço; que bate uma bola até com um caroço; com um São Jorge no pescoço..."

E no bairro de Campo Grande não poderia ser diferente do restante da cidade. Na região, o Santo Guerreiro é representado de algumas formas. Uma é a existência de um sub bairro denominado São Jorge, contínuo ao sub bairro Aurora, fazendo parte da região da Avenida Cesário de Melo, entre os bairros de Campo Grande e Inhoaíba. O mesmo destaca-se no comércio e como área residencial. Uma outra referência é a tradicional festa de São Jorge no Rio da Prata, acompanhada por devotos, simpatizantes, curiosos e religiosos, com a imagem do santo sendo conduzida por cavaleiros, numa grande multidão que reúne pessoas de várias partes da Zona Oeste, percorrendo locais próximos como a Estrada do Viegas, Estrada do Lameirão Pequeno e Estrada do Cabuçu. E por fim, a existência da Comunidade Católica São Jorge, da Paróquia São João Evangelista, no Rio da Prata; e a capela de São Jorge, na rua Caminho do Padre, no loteamento Monte Sinai, pertencente à Paróquia Nossa Senhora das Graças.


E assim segue a tradição de São Jorge, com sua cor forte, representando superação, guarda e força para as batalhas do dia a dia e que, segundo a lenda, por ser guerreiro, mata o demônio (dragão) e, da Lua, protege a humanidade dos perigos e maldades.

 "Lua de São Jorge, lua deslumbrante... lua de São Jorge cheia, branca, inteira..."🎶🎶🎶

 

quinta-feira, 11 de abril de 2024

O posto das Capoeiras

 

Acima está uma imagem do tradicional Posto de Gasolina localizado na estrada das Capoeiras, no bairro de Campo Grande, datando do início dos anos 1990. O Posto de gasolina ⛽ das Capoeiras também era conhecido pelo seu nome fantasia: Posto Castelinho, devido ao mesmo possuir desenhos de uma espécie de torre.
De 1980 a 1996, o Posto, que fica em frente onde hoje localiza-se o Carrefour, esteve sob direção de um campo-grandense de origem portuguesa chamado Manuel Máximo.


Acima o mesmo posto, no ano de 1985, com a estrada Rio do A ao fundo, ainda sem o Carrefour.

Imagens e informações gentilmente fornecidas e autorizadas por César Folly, filho do Semhor Manuel Máximo.

terça-feira, 2 de abril de 2024

Campo Grande: ainda o bairro mais populoso?

 

Imagem: Diário do Rio


Por muito tempo, o bairro de Campo Grande ostentou o título de "bairro mais populoso da cidade do Rio de Janeiro ". Algumas pesquisas apontam o bairro, inclusive, como o mais populoso do Brasil.

Porém, recentemente algumas notícias destacaram a mais atualizada pesquisa do IBGE, que aponta a região de Jacarepaguá como a mais populosa do Rio, com 653 mil habitantes, deixando Campo Grande em segundo lugar, com 600 mil habitantes,  e Bangu com 422 mil (Censo 2022).

A questão é que as citadas pesquisas contam a Região Administrativa (ou distritos/subdistritos), e não bairros. Assim, a região Administrativa de Jacarepaguá englobaria não somente o bairro de mesmo nome, mas outros como Freguesia, Anil, Curicica, Tanque, etc; com Campo Grande, a mesma situação, fazendo parte da Região Administrativa o bairro de Campo Grande,  mais os bairros de Cosmos, Inhoaíba, Santíssimo e Senador Vasconcelos. 

Já na questão "somente bairros", segundo matéria do Diário do Rio (1° de abril/2024), o bairro (não Região Administrativa) de Campo Grande aparece em primeiro com 367.160 habitantes,  seguido por Santa Cruz,  com 238.932 habitantes,  Bangu, com 216.549, e em quarto lugar, o bairro de Jacarepaguá,  com 214.674 habitantes. 

Assim, na questão "bairro", Campo Grande ainda é o mais populoso. 

https://diariodorio.com/rj-tem-9-dos-15-bairros-mais-populosos-do-brasil-veja-a-lista/

segunda-feira, 1 de abril de 2024

O dia da mentira

 

O dia 1° de abril é lembrado como o dia da mentira, sendo marcado por brincadeiras e pegadinhas,  com o objetivo de enganar outras pessoas.
Acredita-se que a data surgiu na França, no século XVI, tendo uma relação com uma mudança de calendário ocorrido no país, quando surgiu a possibilidade de se alterar o Ano-novo francês, que era celebrado em 25 de março, se estendendo até 1° de abril, passando a ser 1° de janeiro. 
Porém, alguns insistiam em comemorar a data antiga, sendo alvos de zombaria, os chamados "tolos de abril", inclusive eram convidados para uma suposta festa de Ano-novo em 1° de abril,  mas quando chegavam ao local, percebiam que nenhuma festa iria acontecer,  e que haviam sido enganados.
No Brasil acredita-se que esse costume surgiu ou se estabeceu em 1828, devido a um jornal, no dia 1° de abril,  ter noticiado uma falsa notícia sobre a morte de D.Pedro I, então imperador do Brasil.
É bom ressaltar que o famoso "1°de abril" é para enganar as pessoas em tom de brincadeiras, e não espalhar fake news que possam prejudicar alguém. 
E aí sim, falar aquela velha frase: " Enganei o bobo na casca do ovo. Quem caiu, caiu, caiu 1° de abril".

Fonte: Mundo Educação/UOL.

E você? Conhece alguma grande mentira que já envolveu o bairro de Campo Grande? Ou alguma história contada sobre o bairro ou no bairro que você acha que não é verdade?
Então, primeiro seja seguidor do Blog. Vá até o final da tela e clique em "Versão para Web ". Depois, vá até o final e clique em "seguir". Após isso, escreva nos comentários algum caso que você já ouviu sobre Campo Grande, que você considere como mentira! Os melhores "causos" concorrem a livros 📚. 
Vamos participar!

sábado, 30 de março de 2024

Breve histórico da chegada dos trens em Campo Grande e adjacências

 O transporte de trem no Rio de Janeiro surgiu com a inauguração da Estrada de Ferro D. Pedro II, em 29/03/1858, construída por iniciativa de Irineu Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá. O mesmo iniciou a construção sem garantia de juros ou subvenções, praticamente às custas de suas finanças e de dinheiro de seus amigos. Os primeiros 49 km iam até Queimados. Sucessivamente foram inauguradas as estações de São Cristóvão e Sapopemba, atual Deodoro. Mais tarde, com a proclamação da República, passou a se chamar Estrada de Ferro Central do Brasil. Em 1957 é criada a Rede Ferroviária S.A.; e em 1998, surge o consórcio SuperVia - Concessionária de Transportes Ferroviários S.A.

No dia 02 de dezembro de 1878 é inaugurada a estação de trem de Campo Grande, no mesmo dia em que a estação de Santa Cruz também foi inaugurada. A de Santa Cruz permaneceu até 1910 como ponta de linha do ramal. Nesse mesmo ano foi aberto o trecho seguinte, até o município de Itaguaí,  que em 1914 foi prolongado até o município de Mangaratiba. 

Até a década de 1930, houve pouca modernização com relação aos trens. Estipulavam que, com a eletrificação dos trens, aumentaria a capacidade de mais passageiros por hora, além de mais conforto e segurança para os usuários. Somente em 1935 foi assinado o contrato de eletrificação das linhas , tendo início em 1936, com a energia elétrica fornecida pela Light & Power. A viagem experimental aconteceu em 21/12/1936, entre Madureira e São Cristóvão. Em 10/07/1937 ocorreu a entrada em operação dos trens elétricos,  da estação de D.Pedro II  até Madureira. O serviço se estendeu até Bangu e o município de Nova Iguaçu, em 1938.

Somente em 19/04/1944, a eletrificação chega ao trecho Bangu - Campo Grande, e em 10/11/1945, o trecho Campo Grande- Matadouro.

Abaixo, segundo o historiador Benedicto Freitas, o trem que provavelmente inaugurou as estações dos bairros de Campo Grande e Santa Cruz. 

Assim, o transporte ferroviário acabou impulsionando a transformação desta região tipicamente rural, facilitando o acesso a outros pontos da cidade.

Abaixo, uma lista com as datas de inauguração de estações e distâncias em relação à Estação 🚉 de D. Pedro II:

LOCAL.                  DISTÂNCIA.  DATA DE CRIAÇÃO 

Deodoro                 22.056 km      08.03.1858

Vila Militar            24,2 km           01.08.1910

Magalhães Bastos 25,1 km          1914

Realengo                 27,4 km          02.12.1878

Bangu                      31,8 km          01.05.1890

S. Camará                33,2 km          01.07.1923

Santíssimo              35,9 km          23.11.1890

S. Vasconcelos        39,0 km          07.11.1914

Campo Grande       41,6 km          02.12.1878

Inhoaíba  (ex-         45,3 km          01.10.1912

Trindade)

Paciência                 49,3 km           01.07.1897

Santa Cruz               54,8 km           1878

Matadouro               56,5 km           01.01.1884

Itaguaí                       75,7 km           04.11.1910

Coroa Grande          78,7 km           14.11.1911

Itacuruçá                  81,2 km           14.11.1911

Muriqui                    85,0 km            05.11.1914

P. Praia Grande       88,2 km            07.11.1914

Ibicuí                         95,2 km           23.08.1920

Eng° Junqueira        98,8 km           07.11.1914

Mangaratiba            103,2 km         07.11.1914

Fonte: Estações (Ferrovias do Brasil, IBGE, 1956). 

A eletrificação acabou não passando de Santa Cruz e Matadouro, com os trechos para Mangaratiba possuindo trens puxados por locomotivas 🚂 a vapor, e à partir de 1950, por diesel. Muitos apontam que esse fato foi fundamental para o fim do famoso "Macaquinho ", em 1983, apelido do trem que ia de Santa Cruz a Mangaratiba. 


Acima a primeira estação de trem de Campo Grande, construída após a criação do ramal para o curato de Santa Cruz. 

Fonte: (Jornal Zona Oeste, Edição Especial, n°857. 1992)

Fontes consultadas:

Rumo ao Campo Grande por trilhas e caminhos. José Nazareth de Souza Fróes e Odaléa Ranauro Enseñat Gelabert. Segunda edição  - 2005

A inusitada trajetória de uma igreja centenária  - Gilson do Carmo Batista. Primeira edição  - 2012.



sexta-feira, 29 de março de 2024

O povo cigano e o bairro de Campo Grande

 

Reprodução da pintura Acampamentos de ciganos perto de Arles, de Vicent Van Gogh, 1888.

 

Os ciganos são tradicionalmente nômades ou semi nômades,  habitando em acampamentos nas zonas rurais e urbanas. Nos dias de hoje, uma parte desse povo possui moradia fixa, geralmente em bairros mais periféricos.

Os ciganos chegaram à Europa há cerca de mil anos, oriundos da Índia. A maior parte pertence ao grupo Rom (Roma), tendo como língua o Romani.

A maior parte desse povo é frequentemente alvo de intolerância, discriminação e exclusão social. A maioria vive em más condições, sendo tratados com desprezo, com muitas crianças sequer frequentando a escola.

Países europeus como Romênia e Bulgária possuem um grande contingente de ciganos. Alguns países do Velho Continente se destacam em combater a discriminação contra os ciganos. Um exemplo é a Espanha, que desde a década de 1980 incentiva as crianças ciganas a frequentarem a escola com alunos não ciganos. Em muitos locais no território espanhol, a convivência entre ciganos e não ciganos é tranquila.

Com relação ao bairro de Campo Grande, segundo o artista Will Tom, morador e conhecedor da história da região, até a década de 1970, via-se acampamentos de ciganos chegando à então Zona Rural (de passagem), com números circenses (os Boyachas), apresentação de danças típicas, além daquilo que chama bastante atenção à cultura cigana: a quiromancia (ato de ler as mãos e predizer o futuro de uma pessoa).

Com base no ouro que possuíam, ainda segundo Will, a maioria dos ciganos trazia mantimentos e dinheiro. Outros ofereciam seus serviços de marcenaria, olaria e ferragem. Ficavam pelo bairro da Zona Oeste por uns dois ou três meses e depois seguiam suas vidas nômades.

Era comum surgirem boatos negativos sobre os ciganos, como culto ao demônio, de que eram ladrões ou aproveitadores, e até de rapto de crianças.

O fato é que o povo cigano considera a família sagrada e respeitada. Até hoje só permitem casamento entre ciganos. As mulheres casadas são obrigadas a usar o véu. Inclusive, essa cultura foi abordada na novela "Explode Coração", da TV Globo, exibida entre 1995 e 1996.

A religião do povo cigano depende de sua origem. Uma boa parte é católica, porém não são bem aceitos pela Igreja de Roma. Há também ciganos de outros segmentos religiosos. Além de alguns grupos cultuarem Santa Sarah.

No bairro de Campo Grande, era comum ver ciganos do clã Kalon, com dialeto próprio. Com o passar do tempo, junto ao desenvolvimento do bairro, os grupos ciganos pararam de seguir em caravanas, com alguns até deixando a vida nômade, fixando-se em casas, como os Kalderash.

* Boa parte do texto foi baseada em depoimento de Will Tom. Gratidão infinita!



quarta-feira, 27 de março de 2024

Novela educativa no Rio da Prata, em 1973

 

Em 1973, a localidade do Rio da Prata, no bairro de Campo Grande, foi palco de cenas da novela "João da Silva", da TV Educativa. Na gravação, é possível identificar o Largo do Rio da Prata, com a Igreja de Nossa Senhora das Dores ao fundo.
A novela era uma espécie de ferramenta de ensino voltada para as quatro primeiras séries do Ensino fundamental. A gravação em questão corresponde ao capítulo 5, que envolvia ortografia, adição, siglas e previdência social. O protagonista é o ator Nelson Xavier. 
Abaixo, o link com a novela, com cenas no Rio da Prata.
Fonte: TV Uol

sábado, 23 de março de 2024

O primeiro Cariocão do Campo Grande

 

Fundado em 13 de junho de 1940, o Campo Grande Atlético Clube, o Campusca, em seus anos iniciais, disputou o Departamento Autônomo de futebol, sagrando-se campeão por duas vezes. Somente em 1962 é que o Galo da Zona Oeste conseguiu ingressar no campeonato carioca da divisão principal. E sua estreia foi logo com vitória: 1x0 pra cima do Botafogo. 
Para essa disputa inédita, a diretoria, sob a presidência de João Ellis Filho, contratou jogadores experientes, como o goleiro Barbosa, ex-Vasco e seleção brasileira; Dequinha, ex-Flamengo; e Décio Esteves, ex-Bangu.
Acima, uma das formações do Campusca no campeonato carioca de 1962: em pé, Barbosa, Átila, Viana, Guilherme, Dequinha e Darci; Nelsinho, Décio Esteves, Adilson, Dominguinhos e Roberto Peniche. 
Abaixo, um registro do dia 30 de abril de 1962, antes de estrear na primeira divisão do campeonato carioca, num amistoso no Ítalo Del Cima, contra o Flamengo, vencido pelo rubro-negro por 2x0.


O time que jogou contra o Flamengo: em pé, Netinho, Jorginho, Helinho, Zeca, Arles e Guilherme; Nando, Julinho, Nelsinho, Jairo e Jaci.


Registro do time de 1962, com alguns reforços para a disputa: Dequinha, Décio Esteves e Paulinho.

A campanha do Campo Grande no seu primeiro Cariocão foi a seguinte:

Campo Grande 1x0 Botafogo  - 1°/07/ 1962.
Campo Grande 1x1 Madureira  - 08/07/1962.
Campo Grande 1x1 Canto do Rio - 15/07/1962.
Campo Grande 3x1 São Cristóvão  - 22/07/1962.
Campo Grande 1x1 America  - 28/07/1962.
Campo Grande 0x1 Fluminense  - 04/08/1962.
Campo Grande 0x2 Flamengo  - 12/08/1962.
Campo Grande 2x3 Bonsucesso  - 26/08/1962.
Campo Grande 0x1 Portuguesa  - 02/09/1962.
Campo Grande 2x0 Olaria - 09/09/1962.
Campo Grande 2x3 Bangu - 16/09/1962.
Campo Grande 0x7 Vasco  - 21/09/1962.
Campo Grande 0x2 Botafogo  - 28/09/1962.
Campo Grande 0x1 Madureira  - 06/10/1962.
Campo Grande 2x0 Canto do Rio - 14/10/1962.
Campo Grande 2x3 São Cristóvão  - 21/10/1962.
Campo Grande 2x2 America- 28/10/1962.
Campo Grande 0x4 Fluminense  - 03/11/1962.
Campo Grande 0x5 Flamengo  - 08/11/1962.
Campo Grande 0x2 Bonsucesso  - 15/11/1962.
Campo Grande 2x1 Portuguesa  - 25/11/1962.
Campo Grande 2x2 Olaria - 02/12/1962.
Campo Grande 2x2 Bangu - 09/12/1962.
Campo Grande 3x3 Vasco - 14/12/1962.

Fontes consultadas:
Vai dar Zebra,  de José Rezende e Raymundo Quadros;
Almanaque histórico e estatístico do Campo Grande Atlético Clube, de Julio Bovi Diogo e Raymundo Quadros. 

sexta-feira, 15 de março de 2024

Campo Grande: o meu lugar

 

 
O que é o lugar? Qual é o seu lugar?
No senso comum, lugar pode ser entendido como sinônimo de localização. Seguindo os conceitos geográficos, a definição de lugar pode ser entendida como localidades, região de referência, entre outros exemplos. 
Já em um outro ponto de vista, o lugar para a geografia, principalmente seguindo contribuições de autores como Yi-Fu Tuan, numa corrente filosófica da fenomenologia, da geografia humanística, a ideia de lugar associa-se a significação, pertencimento àquele espaço, identidade, simbolismo e afeto com determinado local.
Dessa forma, uma rua, ou uma praça que lhe traz boas lembranças, como as relacionadas à infância, ou a minha casa, ou mesmo um bairro ou uma cidade em que me sinto bem, pode ser considerado o "meu lugar". As experiências vividas pelos indivíduos ou grupos sociais, deixando suas marcas em algum espaço, que hora ou outra voltam às nossas memórias.
Isso fica evidente na letra da música "Meu lugar", de Arlindo Cruz e Mauro Diniz, na qual é citado:
"O meu lugar é caminho de Ogum e Iansã... O meu lugar é cercado de luta e suor... O meu lugar tem meus mitos e seres de luz... O meu lugar é sorriso, é paz e prazer... Ai, meu lugar tem mil coisas pra gente dizer, o difícil é saber terminar... Madureira..."
A canção deixa claro a relação de sentimento e pertencimento ao bairro de Madureira, sendo assim o "seu lugar".
Por outro lado há uma discussão em torno de um outro conceito ou categoria, que seria o não-lugar, ou deslugar. Nessa definição, estaria o contrário de lugar, remetendo à ausência de identidade e referências com determinado espaço, não possuindo significados, sendo indiferente, locais de passagem, que não criam vínculo, ou até despertando aversão.
Nesse contexto, um exemplo que poderia ser citado é a canção "Lugar nenhum", do grupo Titãs. Segue a letra:
"Não sou brasileiro, não sou estrangeiro. Não sou de nenhum lugar, sou de lugar nenhum.
Não sou de São Paulo, não sou japonês. Não sou carioca, não sou português. Não sou de Brasília, não sou do Brasil. Nenhuma pátria me pariu..."
Dessa forma, os autores deixam bem claro que não se identificam e não se sentem pertencentes a nenhum local, cidade, estado ou país. Um exemplo de não-lugar, ou deslugar.
Trazendo a questão para o bairro de Campo Grande, percebemos muitas modificações no espaço, fazendo com que, ao revisitarmos os "nossos lugares" na atualidade, podemos descobrir novos significados, consequentemente, novas identidades, frutos das transformações, já que esse espaço é construído na percepção de mundo vivido, com dinamismo, se recriando os locais, numa relação entre o ser humano, o Estado, as corporações e a natureza.
Quem não se lembra dos saudosos Luso-brasileiro, Belisário dos Santos, Silbene, entre outros símbolos do passado campograndense?
Porém, mesmo que uma localidade passe por uma transformação frenética, uma urbanização selvagem, é provável que algo pretérito fique conservado. Mesmo que não seja físico, mas na memória daqueles que testemunharam o feito.
E aí? alguma parte do bairro de Campo Grande é o seu lugar? Ou Campo Grande como um todo é o seu lugar? Algum lugar seu foi modificado? Restou alguma coisa do seu lugar? Algum local virou um não-lugar?

Deixe seu comentário.
 



sábado, 2 de março de 2024

IDH do bairro de Campo Grande

 

O IDH é o índice de desenvolvimento humano, que avalia o bem-estar de uma população, aferindo o grau de desenvolvimento de uma determinada sociedade, levando em conta os critérios de educação, saúde e renda per capita, ou seja, os níveis de acesso à escola e à faculdade, a expectativa de vida (vida longa e saudável), e a renda familiar mensal.

A avaliação varia de 0 a 1. De 0 a 0,499, o IDH é considerado baixo; de 0,500 a 0,799, médio; e igual ou acima de 0,800, é considerado alto, ou elevado.

O IDH avalia os países, mas também os bairros. Nesse contexto, segundo o levantamento feito de IDH dos bairros da cidade do Rio de Janeiro, ano 2000, o bairro de Campo Grande aparecia na 82º posição, à frente, inclusive, de alguns outros conhecidos bairros da Zona Oeste, como Bangu e Santa Cruz.

O diagnóstico do bairro foi o seguinte: 

° Índice de expectativa de vida: 0,741;

° Educação:                                 0,931;

º Renda per capita:                     0,751;

° IDH:                                         0,810.

Assim, Campo Grande foi considerado com um IDH alto, mesmo que isso possa não refletir exatamente a realidade.

Fonte consultada: Instituto Pereira Passos - IBGE - 2000.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Campo Grande no álbum de figurinhas de 1997

 

Acima está o Campo Grande Atlético Clube, o Campusca, representado no álbum de figurinhas do campeonato carioca de 1997. Na competição, o Galo da Zona Oeste disputou o Módulo especial (na prática, segunda divisão), e teve seu elenco marcado em um objeto até hoje muito procurado e cobiçado pelos amantes de futebol: os tradicionais álbuns de figurinhas. 

domingo, 11 de fevereiro de 2024

Desfile da Sereno de Campo Grande - 2024

 



No link abaixo, um pouco do desfile 2024 da Escola de Samba Sereno de Campo Grande, voltando à Marquês de Sapucaí, pela Série Ouro.
Imagens TV Band Rio

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

A Esquina do Pecado

 

Fonte da imagem: GuarAntiga 


Acima encontra-se, há muitas décadas atrás, a Esquina do Pecado, uma relevante convergência entre a Estrada do Cabuçu, a rua Aurélio de Figueiredo e a Avenida Cesário de Melo, no bairro de Campo Grande. Bem diferente do trânsito caótico atual, a época retrata ainda o tempo dos bondes. Mas parece que a correria para pegar o meio de transporte não era tão diferente dos dias de hoje, não é mesmo!?

Há muitas versões para a origem do nome, que chama a atenção. Alguns atestam que o local era um ponto de prostituição, ou um suposto ponto de encontro das aventuras amorosas de D.Pedro I (vale ressaltar que a Avenida Cesário de Melo, antiga estrada Real, era caminho do impetador, no trajeto São Cristóvão-Santa Cruz; outra versão é que o nome "Pecado " deriva de "pescado", numa referência a uma antiga venda de peixes no local. 

E um outro fato  interessante envolvendo o nome  Esquina do Pecado é uma letra de uma canção do Lulu Santos, "Um pro outro", em que é citada uma certa "Esquina do Pecado". Seria a famosa esquina de Campo Grande? Ou apenas uma coincidência?

Segue o trecho da música 🎶:

(... Surpresa certa te encontrar. A tua onda pega bem mesmo em qual lugar. Até na esquina do Pecado, o que for da vida não nos deterá...)


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Memórias do Conjunto Campinho

 Localizado entre os bairros de Campo Grande e Cosmos (alguns apontam também Inhoaíba), o Conjunto Campinho, às margens da Estrada do Campinho, assim como toda a região, tem seu passado atrelado a laranjais e sítios, entre outras características. 

A seguir, veremos relatos do pretérito do Conjunto, com imagens e descrições, feitos por um antigo morador e profundo conhecedor da área, o artista Leu Lima.



Nos mapas, feitos pelo próprio Leu, é possível localizar alguns elementos importantes da região, como o Rio Campinho e a estrada do Campinho, que liga praticamente o centro de Campo Grande à Avenida Brasil, sentido Santa Cruz. 

Na parte acima da estrada do Campinho, nota-se a região dividida em sítios e laranjais, como já citado, com estes pertencendo a determinadas famílias e proprietários, como o sítio do Seu Cabral, do Zé de Souza, do João Benati, do Manoel Quental, entre outros. Só como exemplo, no local onde era o sítio dos Benati, hoje encontra-se uma escola municipal, Professor Castro Rebello. 


Bem acima da imagem dos mapas, percebe-se a Ponte dos 15 metros. 

Com relação à ponte, Leu Lima descreve da seguinte forma: "Nesse degrau havia uma data gravada em baixo relevo, 1938. Era nessa ponte que eu assistia o sol se esconder por detrás das montanhas ⛰ distantes. A brincadeira de adivinhar a cor do carro que se aproximava na recém inaugurada Avenida Brasil".

Leu também relata uma certa "aparição " na região da chamada 'Mãe do Ouro'. O mesmo descreve assim: "Era constante suas aparições noturnas sobre os campos e laranjais da região, estávamos tão acostumados com 'ela' que dávamos pouca importância às suas visitas. Era corriqueiro. A misteriosa luz se refugiava no morro do Senhor Faed (primo ou sobrinho do Senhor Salim), na estrada do Tingui. De minha casa 🏠 na Linha de Austin tínhamos uma visão privilegiada da elevação de onde a Mãe do Ouro iniciava e terminava suas excursões. Todos a vinham serena e majestosa vagando pelo céu..."


A respeito da citada Linha de Austin, a mesma corta o Conjunto Campinho (uma parte dela também é conhecida como Tingui), e que no passado foi palco de uma rede ferroviária. No local, foram construídas quatro casas como serventia de moradia para funcionários da manutenção e depósito de material, uma quinta construção, bem maior, como estação. Todas essas construções ainda se encontram servindo como moradia na localidade conhecida como "Beco", onde eram as Cinco Casas.



Foto da esquina da estrada do Campinho e Linha de Austin, na localidade Cinco Casas. 


Estrada do Campinho, muitas décadas atrás. Foto: Augusto Malta.

Do outro lado da linha de Austin, localizava-se o sítio do Zé de Souza, onde foi criado um campo de futebol, o Baliza Azul, com o início das obras do Conjunto Campinho. Atualmente encontra-se o CIEP Octávio Malta.

Imagem do Campo

Abaixo, mais registros
do passado da região:


Moradores da Linha de Austin. 


Foto de 1958, entroncamento da estrada do Tingui com a Linha de Austin. Ao fundo, o morro foi cortado para construção da Avenida Brasil. Atrás dele a antiga estrada Rio São Paulo e o Viaduto dos Cabritos.


Do lado direito, terras do Senhor Chico Ruas; do lado esquerdo dos eucaliptos, o laranjal do Senhor Benatti, hoje o Conjunto Campinho. 


Foto de aproximadamente 1970, na Linha de Austin. 


Foto de 1965, Linha de Austin. 

Artigo produzido através de informações e imagens fornecidas por Leu Lima, para o blog Saiba História. 


terça-feira, 23 de janeiro de 2024

O antigo Colégio Campo Grande

 

Acima encontra-se uma flâmula do Grêmio de uma tradicional instituição do bairro de Campo Grande: o colégio Campo Grande. 
Por décadas, localizado na Rua Olinda Ellis (antiga estrada Joari), no centro do bairro, o colégio foi uma das grandes referências educacionais da região, sob supervisão de Antônio Boaventura. 


Imagem: face ex-alunos do colégio Campo Grande. 

Atualmente no mesmo prédio, atua uma outra instituição, o colégio Jeannette de Souza C M. Ainda é possível ver na entrada do atual colégio, no chão, o símbolo do antigo Colégio Campo Grande. 




Flâmula gentilmente cedida por Mônica de França.