segunda-feira, 31 de maio de 2021

Acabou a luz? Acende o lampião!

 "Ontem faltou água, anteontem faltou luz. Teve torcida gritando quando a luz voltou". Esse trecho de uma canção da Legião Urbana retrata um pouco de minha infância, quando a luz elétrica faltava. E aí, quando a luz voltava, era aquela euforia nas casas, com as pessoas comemorando como se fosse um gol do Brasil em Copa do Mundo. 

Só que além da queda de luz e da vibração das pessoas com a sua volta, uma outra lembranca vem à cabeça com relação a esse assunto. É que na casa de meus pais tinha (e tem até hoje) um lampião "movido" a querosene. Quando faltava a luz, meus pais "acionavam " o tal lampião, acendendo-o e iluminando aquele ambiente até que a luz voltasse. E o legal é que quando alguém precisava fazer algo importante em outro cômodo, levava o lampião junto.

Com certeza, esse objeto do passado fez parte de minha infância, guardado em minha memória, e ainda preservado por minha mãe, como mostra a foto abaixo.


Hoje temos lanterna no smartphone, luz de emergência e não vejo mais aquela inocente vibração quando a luz volta a funcionar (nem com os gols do Brasil em Copa do Mundo). Coisas do progresso. Mas o lampião continua lá, firme e forte. Hoje obsoleto, praticamente sem uso, mas item cobiçado por colecionadores e representando uma época de nossa história.

I


sexta-feira, 28 de maio de 2021

Refém do tempo

 


REFÉM DO TEMPO

Há tempos que não te vejo.

Vamos logo com isso, pois tempo é dinheiro.

Não temos tempo a perder.

Mas temos todo o tempo do mundo.

No meu tempo isso não acontecia.

O tempo é inimigo.

Ah...Não perca seu tempo falando isso.

Acho melhor darmos um tempo...

Gooollll!!! Aos 45 do segundo tempo.

Quanto tempo resta?

Tempo que não volta mais.

Direto do túnel do tempo.

Penso nisso o tempo inteiro.

O tempo passa e você está o mesmo.

Parece que o tempo parou...

Lembro de minha infância, meus tempos de criança.

Será que estou perdendo meu tempo falando sobre isso?

Só o tempo dirá.

Esse tempo que escorre pelos dedos.

É o mesmo que passa voando.

Nem vi o tempo passar...

Fazemos tudo ao mesmo tempo.

De tempos em tempos a gente percebe.

O tempo é relativo.

Há um tempo atrás ano 2000 era futuro.

O nosso tempo não é o de Deus.

Tudo tem seu tempo.

Não gaste seu tempo à toa.

Com o tempo isso passa.

Tempo...vá devagar!

Estamos na linha do tempo.

Não tenho tempo pra mais nada.

Então...Tempo esgotado!


Carlos Eduardo de Souza. 


sábado, 8 de maio de 2021

Campo Grande: campeão do Torneio Otávio Pinto Guimarães

 

No ano de 1969, o Campo Grande sagrou-se campeão do Torneio Otávio Pinto Guimarães. A competição foi dividida, na primeira fase, em chave da Guanabara, com Campo Grande, Seleção do Departamento Autônomo, São Cristóvão e Madureira; e a chave do Rio de Janeiro, com Royal, de Barra do Piraí, Cantagalo, Friburgo, Goytacaz, de Campos, e o Manufatura, de Niterói. Lembrando que à época, existiam a cidade-estado da Guanabara (atual cidade do Rio de Janeiro) e o estado do Rio de Janeiro. Após a primeira fase, os clubes classificados se enfrentaram na fase final.
Eis a campanha do Campusca.

Campo Grande 2x1 Cantagalo - 27/09/1969.
Campo Grande 3x0 Manufatura - 08/10/1969.
Campo Grande 1x2 Royal - 15/10/1969.
Campo Grande 2x0 Friburgo  - 26/10/1969.
Campo Grande 0x1 Goytacaz - 05/11/1969.
Campo Grande 2x0 Sel. do Departamento Autônomo  - 09/11/1969.
Campo Grande 2x1 Cantagalo  - 12/11/1969.
Campo Grande 1x0 Royal - 16/11/1969.
Campo Grande 2x0 Sel. do Departamento Autônomo  - 19/11/1969.
Campo Grande 2x0 Cantagalo  - 23/11/1969.
Campo Grande 2x0 Royal - 30/11/1969.

Fonte consultada e imagem: Almanaque histórico do Campo Grande Atlético Clube. Julio Bovi Diogo e Raymundo Quadros. 

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Campo Grande a partir da Serra do Mendanha

 

A imagem acima refere-se a uma vista de uma parte de Campo Grande a partir da Serra do Mendanha. A mesma faz parte de uma matéria do Caderno Zona Oeste Especial, do Jornal O Dia. O título da reportagem é: "O bairro que faz jus ao nome e é maior do que muitas cidades".

E a reportagem segue: "Campo Grande. O próprio nome já entrega a grandeza do bairro. Um dos principais da Zona Oeste, ele consegue reunir indústria, comércio, residências e até Zona Rural. Não é a toa que é considerado o maior e mais populoso bairro do Brasil. Isso mesmo: do Brasil. É maior do que muitas cidades do interior do Rio e tem uma população capaz de encher cinco vezes o Maracanã. 

São 336.484 habitantes, de acordo com último Censo, de 2015, divididos por impressionantes 39 sub-bairros, que abrigam de tudo. Há indústrias de grande, médio e pequeno porte, área rural e muito comércio.

O bairro ganhou essa característica desde o tempo dos bondes. Devido à distância do centro da cidade, o comércio regional cresceu, se fortaleceu e continua sendo uma das principais vertentes da área".

A matéria ainda cita um possível ano de fundação, 17 de novembro de 1603. Porém, quanto ao "início " do bairro, existem outras versões. Também relata o período áureo dos laranjais, além de comentar sobre a Serra do Mendanha, a qual é relatada da seguinte forma: "Campo Grande tem de tudo, até mesmo uma montanha pra chamar de sua. Margeada pela Serra do Mendanha, que deu origem à Floresta da Tijuca, essa enorme reserva de Mata Atlântica abriga, ainda, a foz de diversos rios que compõem a Bacia do Guandu, de suma importância para o abastecimento de água do estado. ".

Como observação da reportagem , alguns detalhes: o bairro é considerado o mais populoso, mas quanto a ser o mais extenso, segundo estudiosos, não. A outra observação é que é citado que Campo Grande tem uma montanha, a Serra do Mendanha. Segundo geógrafos, dificilmente se considera que no Brasil exista montanhas, pois estas seriam de grandes altitudes (maiores das que são encontradas em nosso território) e formadas por dobramentos modernos, não sendo o caso do Brasil. 

Todavia, a reportagem sobre Campo Grande é um retrato bem fiel sobre o bairro, sendo tudo isso que foi citado: urbano em expansão, com bolsões rurais, populoso, áreas naturais extensas e comércio e serviços pulsantes.

Fonte consultada e imagem: Caderno Zona Oeste Especial, Jornal O Dia. 30/08/2019.