O mês de junho de 2019 foi mais uma data em que tivemos a oportunidade de acompanharmos a seleção brasileira de futebol, dessa vez na Copa América, aqui no Brasil. Mas foi só isso? Claro que não! Nessa mesma época, tivemos também a oportunidade de vermos a nossa seleção feminina na Copa do Mundo de futebol, realizada na França.
É notório a visibilidade que o futebol feminino vem ganhando nas últimas décadas, inclusive no Brasil, mesmo que por aqui ainda esteja longe do ideal. Mas mudanças já aconteceram, a começar que a prática já foi algo proibido no país, no período de 1941 a 1983.
No Rio de Janeiro, o campeonato carioca feminino começou a ser disputado justamente em 1983. No decorrer dos anos houve algumas interrupções e organizadores diferentes, mostrando os desafios que a categoria enfrenta até hoje, como pouco patrocínio, falta de visibilidade, entre outros.
Porém, um ponto de orgulho da Zona Oeste aparece nessa história: o Campo Grande Atlético Clube. No futebol masculino, o galo da Zona Oeste se glorifica até hoje pelo título da Taça de Prata, conquistado em 1982. Entretanto, pouca gente sabe que o Campusca possui outro orgulho no futebol: o clube foi campeão carioca feminino por 2 vezes. A primeira em 2004, e a segunda em 2008, batendo o Volta Redonda (1x1 e 3x1), sendo vice-campeão em 1996. Além disso, o futebol feminino do Campo Grande levantou a Taça Cidade de Nova Iguaçu em 2012. É com certeza um motivo de honra, de brio para torcedores do Campo Grande e moradores do bairro, mesmo que, infelizmente, para alguns, as conquistas citadas não sejam relevantes.
Abaixo, algumas fotos de conquistas do futebol feminino do Campo Grande Atlético Clube. Fotos cedidas gentilmente por uma ex-jogadorora do clube, Val Valserpa.
Isso constata que o Campo Grande segue a evolução do empoderamento feminino, resistindo às adversidades, representadas também no futebol.
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