Foto. Fonte: Livro "Campo Grande", de Moacyr Sreder Bastos. ano: 1968
A foto é de uma obra do artista campograndense Hermínio Luzes, inspirada em outra feita no dia do batizado de Luiz Ruiz, o menino que aparece à direita de seu pai na imagem.
O local em questão é considerado o ponto inicial do bairro, por abrigar a igreja matriz que deu origem à freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande. Vamos aos detalhes da imagem:
O local onde encontra-se o chafariz é onde hoje localiza-se a Escola Venezuela. O chafariz servia à população e aos animais que também saciavam a sede; à esquerda, é possível avistar, junta às palmeiras, a já citada Matriz de Nossa Senhora do Desterro; à direita, o então cemitério de Campo Grande, que ficava em frente à Matriz, local hoje ocupado por uma agência do Banco do Brasil, pela Prefeitura e por outros serviços; ao fundo, estava a casa paroquial e a residência, local que já sediou o extinto tradicional Colégio Belisário dos Santos, que homenageava o vigário de Campo Grande, responsável pela restauração da igreja, depois desta ter sido praticamente destruída por um incêndio, em 1882.
"O tempo passa e nem tudo fica, a obra inteira de uma vida..."*
Bibliografia utilizada: Campo Grande, 1968. Moacyr Sreder Bastos
*Trecho da canção "Sobre o tempo", da banda Nenhum de Nós.
Excelente postagem! Irei divulgar.
ResponderExcluirAbraço!
Obrigado, meu amigo.
ExcluirMuito bom,todas as informações,curto muito está página, parabéns pelas postagens que não deixam nossa história morrer....
ResponderExcluirMuito obrigado, meu amigo. E visite sempre o blog. Um grande abraço.
ExcluirCaracas,está muito bom acompanhar as suas histórias,deste nosso querido bairro.
ResponderExcluirMuito obrigado, Manoel. Se puder, torne-se seguidor do blog. Um grande abraço.
ExcluirDizem que o cruzeiro que existe hoje em frente da igreja era o cruzeiro do cemitério, já que igrejas não tem cruzeiros. Pode-se ver o cemitério hoje tem o seu cruzeiro. (é pra acender velas?) Hoje em dia é utilizado cerimônias de religiões africanas.
ResponderExcluirHá muito anos ví uma exposição do pintor Herminio Luzes, na antiga Loja Luzes. Onde andarão estes quadros? Eram todos sobre Campo Grande antigo.
Hermínio é meu bisavô, alguns quadros dele estão guardados na casa do meu avô que era filho dele
ExcluirBoa tarde. Muito obrigado pela visita ao blog. Que bacana! São relíquias. Um grande abraço.
ExcluirGostaria de saber sobre a Fazenda dos Monteiros, sesmeiros de Campo Grande. Ainda tem restos da Fazenda próximo ao shopping. Conhecem essa história?
ResponderExcluirBoa noite. Posso pesquisar sobre o assunto. Muito obrigado pela visita ao blog.
ExcluirHerminio dos Santos Luzes era meu avô! Já faleceu a muitos anos! Sua obra ficou com a família e amigos! Pessoa simples, com uma generosidade ímpar! Tem uma rua que levou seu nome em Campo Grande!
ResponderExcluirBom dia, Carlos. Me desculpe a demora. Que bacana seu relato! Uma honra. Enriquece muito meu artigo. Um grande abraço. Muito obrigado pela visita ao blog.
ExcluirSaberia qual é essa rua?
ExcluirBoa Noite. Sim. A rua Anaral Costa encontrava-se com a Rio do A, na junção com a Estrada do Campinho, passando por "baixo" de onde hoje é a linha Férrea. Muito obrigado pela visita ao blog.
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